quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Quem Somos: Caridade, Justiça e Paz

O que são as Pastorais Sociais?


Seguindo o caminho de Cristo, são uma expressão viva do amor preferencial de Deus pelos humildes e pobres, uma presença da Justiça do Reino na sociedade e na história.. Fiel à missão que recebeu de Cristo, a Igreja traz aos pobres a Boa Nova do Evangelho e sua força transformadora. As pastorais sociais são, portanto, uma dimensão constitutiva da Igreja. “A natureza intima da Igreja exprime-se num tríplice dever:
Anúncio da Palavra de Deus (kerigma-martyria); Celebração dos sacramentos (liturgia); Serviço da caridade (diakonia). São deveres que se reclamam mutuamente, não podendo um ser separado dos outros”. (Deus caritas est, n 25) A diversidade das pastorais sociais é uma riqueza para a Igreja. Importa que sejam bem articuladas entre elas, ligadas a outras pastorais da Palavra ou dos Sacramentos, para formar uma pastoral de conjunto ao serviço do anuncio do Evangelho. É vital também a articulação com outros movimentos e organizações da sociedade, partilhando os mesmos objetivos e valores, em defesa da vida, da dignidade e dos direitos de todos. A abertura à sociedade, com as suas contradições e conflitos, é uma condição da sua vitalidade evangélica.
As pastorais sociais se organizam a parir da base. Nascem da iniciativa de alguns cristãos/ãs nas suas comunidades ou paróquias. Aos poucos, elas se ampliam e se fortalecem nas dioceses, nos regionais da CNBB e a nível nacional. No Brasil, a Campanha da Fraternidade é semente de muitas ações organizadas e articuladas, que pelo compromisso das comunidades se transformaram em Pastorais Sociais.
Voz profética do Reino de Deus, as pastorais sociais questionam as estruturas injustas da sociedade. São o sal na construção duma nova sociedade fundamentada na paz, na justiça e no amor de Cristo sempre vivo entre nós. As pastorais Sociais trazem uma abertura e compreensão da sociedade essencial para o trabalho pastoral missionário de toda a Igreja. Elas são um tesouro que deve ser recebido e cuidado como um dom de Deus à sua Igreja.


A Organização das Pastorais Sociais na CNBB

A organização pastoral da CNBB é formada por 10 Comissões Episcopais (de Pastoral). As Pastorais Sociais situam-se na Comissão para o Serviço da Caridade da Justiça e da Paz. Elas têm, no serviço, a sua exigência evangelizadora predominante.
Em nível nacional, a Comissão para o Serviço da Caridade da Justiça e da Paz, reúne sob sua articulação doze Pastorais, seis Organismos e o Setor das Pastorais da Mobilidade Humana que integra sete pastorais.
A missão específica das Pastorais Sociais é conduzida de forma bastante autônoma pelas equipes de coordenação e de secretariado nacionais, regionais e diocesanas. Baseada nos princípios da comunhão, solidariedade e subsidiariedade, a autonomia estende-se também à responsabilidade do auto-sustento das atividades, que contam um número significativo de voluntários.
A Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz, procura, junto às coordenações nacionais e regionais, aprofundar a reflexão sobre a missão específica das Pastorais Sociais, diante dos sinais dos tempos. A metodologia de suas ações busca fortalecer a identidade das Pastorais Sociais, a organização do trabalho social na Igreja e o diálogo com a sociedade.

FONTE: http://www.cnbb.org.br/

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Nota da CNBB na proximidade das eleições

P. nº 0762/10

Nota da CNBB na proximidade das eleições

Constantes interpelações têm chegado à Conferência Nacional dos Bispos do
Brasil-CNBB a respeito de seu posicionamento em relação às eleições do próximo
dia 3 de outubro.
Falam em nome da CNBB somente a Assembleia Geral, o Conselho
Permanente e a Presidência. O único pronunciamento oficial da CNBB sobre as
eleições/2010 é a Declaração sobre o Momento Político Nacional, aprovada pela 48ª
Assembleia Geral da CNBB, deste ano, cujo conteúdo permanece como orientação
neste momento de expressão do exercício da cidadania em nosso País.
Nessa Declaração, a CNBB, em consonância com sua missão histórica, mantém
a tradição de apresentar princípios éticos, morais e cristãos fundamentais para ajudar
os eleitores no discernimento do seu voto visando à consolidação da democracia
entre nós.
Reafirmamos, portanto, o que diz a Declaração: “A campanha eleitoral é
oportunidade para empenho de todos na reflexão sobre o que precisa ser levado
adiante com responsabilidade e o que deve ser modificado, em vista de um Projeto
Nacional com participação popular.
Por isso, incentivamos a que todos participem e expressem, através do voto
ético, esclarecido e consciente, a sua cidadania nas próximas eleições, superando
possíveis desencantos com a política, procurando eleger pessoas comprometidas com
o respeito incondicional à vida, à família, à liberdade religiosa e à dignidade humana.
Em particular, encorajamos os leigos e as leigas da nossa Igreja a que assumam
ativamente seu papel de cidadãos colaborando na construção de um País melhor para
todos.Confiando na intercessão de Nossa Senhora Aparecida, invocamos as bênçãos
de Deus para todo o Povo Brasileiro”.

Brasília, 16 de setembro de 2010

Dom Geraldo Lyrio Rocha
Arcebispo de Mariana – MG
Presidente da CNBB

Dom Luiz Soares Vieira
Arcebispo de Manaus
Vice-Presidente da CNBB

Dom Dimas Lara Barbosa
Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro
Secretário Geral da CNBB

CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL
SE/Sul - Q. 801 - Conj. “B” - CEP 70200-014 - Caixa Postal 02067 - CEP 70259-970 - Brasília-DF - Brasil - Fone: (61) 2103-8300/2103-8200 - Fax: (61) 2103-8303
E-mail: secgeral@cnbb.org.br — Site: www.cnbb.org.br

terça-feira, 7 de setembro de 2010

História do Grito dos Excluídos

Marcas do Grito



O Grito trouxe inovações à mobilização social. A Criatividade, a Metodologia e o Protagonismo dos Excluídos são marcas do Grito.



Metodologia



O Grito privilegia a participação ampla, aberta e plural. Os mais diferentes atores e sujeitos sociais se unem numa causa comum, sem deixar de lado sua especificidade.

 

Criatividade/ Ousadia



O Grito tem, a cada ano, um lema nacional, que pode ser trabalhado regionalmente, a partir da conjuntura e da cultura local. As manifestações são múltiplas e variadas, de acordo com a criatividade dos envolvidos: caminhadas, desfiles, celebrações especiais, romarias, atos públicos, procissão, pré-Gritos, cursos, seminários, palestras…

 

Protagonismo dos Excluídos



É fundamental que os próprios excluídos assumam a direção do Grito em todas as fases – preparação, realização e continuidade, o que ainda é um horizonte a ser alcançado.

 

Parcerias



O Grito foi concebido para ser um processo de construção coletiva, neste mutirão estão juntos Pastorais Sociais, Semana Social Brasileira,Movimentos Populares, sociais e sindical, Campanha Jubileu, Grito Continental, Igrejas, Mutirão contra a Miséria e a Fome.

 

Por que o 7 de setembro



Desde 1995, o Grito dos Excluídos realiza-se no dia 7 de setembro. É o dia da comemoração da independência do Brasil. Nada melhor do que esta data para refletir sobre a soberania nacional, que é o eixo central das mobilizações do Grito.
Nesta perspectiva, o Grito se propõe a superar um patriotismo passivo em vista de uma cidadania ativa e de participação, colaborando na construção de uma nova sociedade, justa, solidária, plural e fraterna.
O Dia da Pátria, além de um dia de festa e celebração, vai se tornando também em um dia de consciência política de luta por uma nova ordem nacional e mundial. É um dia de sair às ruas, comemorar, refletir, reivindicar e lutar.
O Grito é um processo, que compreende um tempo de preparação e pré-mobilização, seguido de compromissos concretos que dão continuidade às atividades.


Estrutura organizativa



O Grito dos Excluídos conta com uma coordenação nacional, coordenações estaduais, e locais e uma secretaria nacional, que está encarregada de facilitar os trabalhos de articulação e animação. Mas com certeza o diferencial é a rede de articuladores(as) voluntários(as) espalhados em todos os estados, que ajuda animar o processo de construção do Grito.

 

Dica



Para a participação efetiva dos excluídos, as manifestações do Grito devem priorizar a simbologia, a criatividade e a mística. As imagens falam mais que textos e discursos. A linguagem simbólica deve ser priorizada a linguagem escrita e discursiva.

FONTE: http://www.gritodosexcluidos.org/

domingo, 5 de setembro de 2010

História do Grito dos Excluídos

Por que 7 de setembro?

Desde 1995 foi escolhido o dia 7 de setembro para as manifestações do Grito dos Excluídos. A idéia era aproveitar o Dia da Pátria para mostrar que não basta uma independência politicamente formal. A verdadeira independência passa pela soberania da nação. Um país soberano costura laços internacionais e implementa políticas públicas de forma autônoma e livre, não sob o constrangimento da dívida externa, por exemplo. Relações economicamente solidárias e justiça social são dois requisitos indispensáveis para uma verdadeira independência.
Nada melhor que o dia 7 de setembro para refletir sobre a soberania nacional. É esse o eixo central das mobilizações em torno do Grito. A proposta é trazer o povo das arquibancadas para a rua. Ao invés de um patriotismo passivo, que se limita a assistir o desfile de armas, soldados e escolares, o Grito propõe um patriotismo ativo, disposto a pôr a nu os problemas do país e debater seriamente seu destino. É um momento oportuno para o exercício da verdadeira cidadania.

 
Quais as principais lições do Grito dos Excluídos?

Chamamos a atenção para sua abertura a todos aqueles que se propõem defender a causa das populações deixadas à margem da história e da vida. O Grito não tem dono: embora nascido no contexto da Igreja, é uma iniciativa levada adiante por várias forças da sociedade civil organizada. A organização e os debates privilegiam o diálogo plural, ecumênico e democrático. O Grito abriu caminho para uma série de parcerias em que diferentes atores sociais trabalham em conjunto, o que ajuda a superar o isolamento, o corporativismo e a fragmentação de esforços.
A seguir, convém ressaltar a criatividade que o Grito possibilita. Apesar de contar com uma coordenação nacional e com determinados eixos centrais para a temática de cada ano, a organização permanece aberta à iniciativa própria das diversas regiões e localidades. Deste modo, o tema geral se enriquece com a contribuição de temas específicos, o que torna as manifestações mais ricas e coloridas. Foi assim que, em 1999, o Grito ultrapassou as fronteiras do Brasil e é realizado em vários países das Américas, surgindo el Grito Continental Por Trabajo, Justicia y Vida.
Vale sublinhar, ainda, a metodologia e a linguagem adotada pelos organizadores do Grito, que chamamos Articuladores que são elo entre a Secretaria Nacional e os Estados, o papel é fundamental para construção do grito por todos os cantos do Brasil. Privilegia-se não tanto a comunicação verbal, abstrata ou conceitual, mas o gesto, a coreografia, a ação, a simbologia. Os manifestantes gritam não apenas com a voz, mas, sobretudo com as mãos e o corpo. Quanto à metodologia, ganha especial destaque a participação popular. Aqui há limites que o Grito ainda precisa superar: como passar de um grito para os excluídos a um grito dos excluídos? Em outras palavras, como fazer com que os próprios excluídos organize as atividades e tomem as decisões? Esse tem sido o grande desafio de seus dez anos.
Por fim, nos anos de 2000 e 2002, o Grito foi realizado em conjunto com dois plebiscitos populares, o primeiro sobre a dívida externa e o segundo sobre a ALCA (Área de Livre Comércio das Américas). Foram iniciativas das mais bem sucedidas em termos de participação popular. Envolveram mais de 120 mil agentes, militantes e lideranças, ocorreram em todos os estados e em mais de 3 mil municípios e levaram às urnas, respectivamente, acima de 6 e de 10 milhões de votantes. Em 2007, no dia 07 de semtembro, irá ser realizado em conjunto com o Plebiscito pela Anulação do Leilão de privatização da Companhia Vale do Rio Doce, a Vale foi privatizada em maio de 1997, ou seja, vendida por R$ 3,3 bilhões, o lucro de 2005 foi de R$ 12,5 bilhões de reais. Tais consultas populares contribuem para o exercício concreto da democracia.

FONTE: http://www.gritodosexcluidos.org/

sábado, 4 de setembro de 2010

História do Grito dos Excluídos

Como nasceu e quem promove o Grito dos Excluídos?

O Grito nasceu de duas fontes distintas, mas, complementares. De um lado, teve origem no Setor Pastoral Social da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), como uma forma de dar continuidade à reflexão da Campanha da Fraternidade de 1995, cujo lema – Eras tu, Senhor – abordava o tema Fraternidade e Excluídos.
De outro lado, brotou da necessidade de concretizar os debates da 2ª Semana Social Brasileira, realizada nos anos de 1993 e 1994, com o tema Brasil, alternativas e protagonistas. Ou seja, o Grito é promovido pela Pastoral Social da Igreja Católica, mas, desde o início, conta com numerosos parceiros ligados às demais Igrejas do CONIC (Conselho Nacional de Igrejas Cristãs), aos movimentos sociais, entidades e organizações.
Nos dois casos, podemos afirmar que a iniciativa não é propriamente criada, mas descoberta, uma vez que os agentes e lideranças apenas abrem um canal para que o Grito sufocado venha a público. A bem dizer o Grito brota do chão e encontra em seus organizadores suficiente sensibilidade para dar-lhe forma e visibilidade.

Por que Grito dos Excluídos?

O pressuposto básico do Grito é o contexto de aprofundamento do modelo neoliberal como resposta à crise generalizada a partir dos anos 70 e que se agrava nas décadas seguintes. A economia capitalista globalizada, a precarização das relações de trabalho e a guerra por novos mercados geram massas excluídas por todo o mundo, especialmente nos países periféricos.
Os movimentos sociais reagem. No Brasil, as Igrejas cristãs juntamente com outros parceiros promovem na década de 90 as Semanas Sociais. Cresce a consciência das causas e efeitos da exclusão social, como o desemprego, a miséria e a violência, entre outros. O fruto amadurece e nasce o Grito dos Excluídos. Trata-se de uma forma criativa de levar às ruas, praças e campos o protesto contra esse estado de coisas. Os diversos atores sociais se dão conta de que é necessário e urgente dar visibilidade sócio-política à indignação que fermenta nos porões da sociedade, os excluídos/as. Se o mercado tem o direito de dobrar as autoridades políticas com seu “nervosismo”, os setores marginalizados da população também podem e devem tornar pública sua condição de excluídos.

FONTE: http://www.gritodosexcluidos.org/

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

História do Grito dos Excluídos

O que é

 
O Grito dos Excluídos é uma manifestação popular carregada de simbolismo, é um espaço de animação e profecia, sempre aberto e plural de pessoas, grupos, entidades, igrejas e movimentos sociais comprometidos com as causas dos excluídos.
O Grito dos Excluídos, como indica a própria expressão, constitui-se numa mobilização com três sentidos:
Denunciar o modelo político e econômico que, ao mesmo tempo, concentra riqueza e renda e condena milhões de pessoas à exclusão social;
Tornar público, nas ruas e praças, o rosto desfigurado dos grupos excluídos, vítimas do desemprego, da miséria e da fome;
Propor caminhos alternativos ao modelo econômico neoliberal, de forma a desenvolver uma política de inclusão social, com a participação ampla de todos os cidadãos.
O Grito se define como um conjunto de manifestações realizadas no Dia da Pátria, 7 de setembro, tentando chamar à atenção da sociedade para as condições de crescente exclusão social na sociedade brasileira. Não é um movimento nem uma campanha, mas um espaço de participação livre e popular, em que os próprios excluídos, junto com os movimentos e entidades que os defendem, trazem à luz o protesto oculto nos esconderijos da sociedade e, ao mesmo tempo, o anseio por mudanças.
As atividades são as mais variadas: atos públicos, romarias, celebrações especiais, seminários e cursos de reflexão, blocos na rua, caminhadas, teatro, música, dança, feiras de economia solidária, acampamentos – e se estendem por todo o território nacional.


Para iniciarmos a apresentação, se faz necessário dizer o que é o Grito dos Excluídos



O Grito dos Excluídos é uma iniciativa que se compõe de uma série de eventos e mobilizações que se realizam ao redor da Semana da Pátria, ou seja, de 01 a 06 finalizando-se no dia 07 de setembro, ou um pouco antes, isso depende da realidade local. Não se trata exatamente de um movimento, uma campanha ou uma organização, mas de um espaço de convergência em que vários atores sociais que se juntam para protestar e propor caminhos novos. As principais manifestações ocorrem no Dia da Independência, pois seu eixo fundamental gira em torno da soberania nacional. O objetivo é transformar uma participação passiva, nas comemorações dessa data, em uma cidadania consciente e ativa por parte da população.
Contudo o Grito dos Excluídos não se limita nas ações do dia 07 de setembro. De ponta a ponta do país, podemos subdividir as atividades em um antes, um durante e um depois. Um antes, se nos atemos às reuniões da coordenação nacional, ao encontro dos articuladores, à preparação do material, à divulgação e organização e a uma série de eventos que se destinam à preparação dos agentes e lideranças; um durante quando as ruas e praças das principais cidades do Brasil, com destaque para o Santuário de Aparecida, em São Paulo, onde o Grito e Romaria dos Trabalhadores fazem uma grande parceria. Essas manifestações se enchem de manifestantes, de gritos e de utopia; um depois, no sentido de avaliar e garantir a continuidade das ações, numa espécie de fio condutor que une num único processo os Gritos realizados nesses rincões afora dede grande Brasil.

FONTE: http://www.gritodosexcluidos.org/

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Arquidiocese de Olinda e Recife

Comissão Arquidicesana de Pastoral para o serviço da caridade, da justiça e da Paz.



Convite

Dom Fernando Saburido, OSB vai ao Grito dos Excluídos

A 16ª edição do Grito dos Excluídos no Recife, marcado para 7 de setembro (próxima terça-feira), terá a presença de dom Antônio Fernando Saburido. O líder da igreja católica em 19 municípios do Estado estará na concentração, na Praça Oswaldo Cruz, ás 9h, na Boa Vista, e cumprirá uma parte do percurso, que seguirá pela Avenida Conde da Boa Vista até o Pátio do Carmo, no Centro da capital. Dom Fernando convida todas as liderenças católicas para participaram deste ato público em defesa da VIDA. “A igreja tem que ser solidária e ter sensibilidade com os problemas sociais”, argumentou o arcebispo. SUA PRESENÇA IRÁ FAZER A DIFERENÇA! CONTAMOS COM VOCÊ! AJUDE NA DIVULGAÇÃO

Feira mostra a diversidade da Agricultura Familiar

Imprensa Fetape - Para mostrar aos urbanos um pouco do mundo rural, suas potencialidades e sua cultura, O Instituto Cidadania do Nordeste (ICN), a Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Pernambuco (FETAPE), o Instituto de Desenvolvimento Social (IDS), Prefeitura da Cidade do Recife (PCR) e o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) estão realizando a “1ª Feira da Agricultura Familiar e Reforma Agrária de Pernambuco”. O evento acontece entre os dias 03 e 05 de setembro, no Marco Zero, Galpão 12 (Terminal Marítimo) no Recife Antigo, das 08 às 22 horas.
A feira será um espaço de exposição e comercialização de produtos agroecológicos, artesanais e gastronômicos, produzidos por agricultores, artesãos, extrativistas, comunidades indígenas, piscicultores, ribeirinhos, quilombolas e assentados da reforma agrária apoiados pelo Governo Federal, Governos Estaduais e Municipais, Movimentos Sociais, ONGs e demais atores e atrizes que desenvolvem suas ações com a Agricultura Familiar, distribuídos em 180 estandes. Palestras simultâneas vão acontecer durante todo o evento.
Nesses três dias de feira, os visitantes terão contato com a diversificação cultural e econômica do estado, representada através dos produtos das 12 micro-regiões de Pernambuco. As atrações culturais serão outro ponto forte do evento, com artistas e grupos culturais pernambucanos de projeção nacional.
Na ocasião haverá também mini-oficinas de beneficiamento dos produtos em uma estrutura de três “Cozinhas Escolas” para beneficiamento de frutas na fabricação de doces e geléias, licores, pão, bolacha e bolos. Tudo, com o objetivo de sensibilizar os agricultores a beneficiarem os seus produtos e se capacitarem na agroindustrialização, agregando valores e novas oportunidades.

Mini-curso da Pastoral da Saúde.

Evento visa capacitar pessoas para vivência samaritana.



No dia 15 de setembro, quarta-feira, no Centro Comunitário Salesiano, será realizado o mini-curso: Dimensão Solidária da Pastoral da Saúde. O evento organizado pela Pastoral da Saúde Setores Residencial e Morros dos Vicariatos Centro e Oeste respectivamente inicia-se às 14h:00 e irá até às 18h:00.

O Mini-curso visa capacitar pessoas para a vivência e a presença samaritana junto aos doentes e sofredores em instituições de saúde, nas famílias, nas comunidades e nas realidades da não habitação, buscando atender a pessoa integralmente nos aspectos físico, psíquico, social e espiritual.

O público-alvo são agentes e futuros agentes de Pastoral da Saúde e Ministros Extraordinários da Eucaristia das seguintes paróquias: Paróquia do Arraial, Paróquia de Casa Forte, Paróquia do Espinheiro, Paróquia das Graças, Paróquia da Madalena, Paróquia da Torre, Paróquia de Apipucos, Paróquia da Macaxeira, Paróquia da Mangabeira, Paróquia do Morro da Conceição, Paróquia de Nova Descoberta, Paróquia de Santo Isabel e Paróquia do Vasco da Gama.

O Centro Comunitário Salesiano fica próximo à Igreja do Arraial (Harmonia) localizada na Estrada do Arraial, Casa Amarela. A taxa de inscrição para o Mini-curso é de R$ 5,00 reais e a reserva das vagas pode ser feita pelo telefone (81) 3453-4958 das 07h00 às 12h00 ou através do site da Pastoral da Saúde na parte de Eventos da Pastoral.

Campanha Nacional pelo da Propriedade da Terra

Criada em 2000 pelo Fórum Nacional pela Reforma Agrária e Justiça no Campo (FNRA), a Campanha pelo Limite da Propriedade da Terra: em defesa da reforma agrária e da soberania territorial e alimentar, é uma ação de conscientização e mobilização da sociedade brasileira para incluir na Constituição Federal um novo inciso que limite às propriedades rurais em 35 módulos fiscais. Áreas acima dos 35 módulos seriam automaticamente incorporadas ao patrimônio público.
O módulo fiscal é uma referência, estabelecida pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), que define a área mínima suficiente para prover o sustento de uma família de trabalhadores e trabalhadoras rurais. Ele varia de região para região e é definido para cada município a partir da análise de várias regras, como por exemplo, a situação geográfica, qualidade do solo, o relevo e condições de acesso. A aprovação da emenda afetaria somente pouco mais que 50 mil proprietários de terras.
A introdução desta medida resultaria numa disponibilidade imediata de mais de 200 milhões de hectares de terra para as famílias acampadas, sem despender recursos públicos para a indenização dos proprietários. Esses recursos são hoje gastos em processos desapropriatórios e que poderiam ser empregados no apoio à infra-estrutura, ao crédito subsidiado e à assistência técnica para os assentamentos.
De acordo com os últimos dados levantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) em 2006, no Brasil, 2,8% das propriedades rurais são latifúndios e ocupam mais da metade de extensão territorial agricultável do país (56,7%). Em contrapartida as pequenas propriedades representam 62,2% dos imóveis e ocupam apenas 7,9% da área total.
Vale lembrar que mais de 70% dos alimentos produzidos para os brasileiros provém da agricultura camponesa, uma vez que a lógica econômica agrária tem como base a exportação, principalmente da soja, da cana-de-açúcar e do eucalipto. O Brasil tem a segunda maior concentração da propriedade fundiária do planeta.
Diante da realidade do campo, vários segmentos sociais se mobilizam para conquistar seus direitos. O papel da Campanha é exigir a obrigação do Estado em garantir esse direito à propriedade da terra a todos os brasileiros e brasileiras que dela tiram seu sustento. Além disso, a Campanha também está engajada na luta contra o agronegócio e o hidronegócio no Brasil, que destroem o meio ambiente, a biodiversidade e desabrigam milhares de trabalhadores rurais, quilombolas, indígenas e comunidades ribeirinhas.