sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Balanço da campanha Arquidiocese de Olinda e Recife – S.O.S Rio

As doações para ajudar as vítimas das chuvas na Região Serrana do Rio de Janeiro podem ser feitas através de depósito na conta criada pela arquidiocese. O balanço está sendo feito diariamente e será publicado no site.

O total arrecadado através dos depósitos feitos na conta corrente da campanha é de R$ 98.539,87. Saldo atualizado na manhã desta sexta-feira, 28.
Banco do Brasil
Agência: 3612-9
Conta Corrente: 10.2011-0
CNPJ: 09.576.859/0001-08

Da Assessoria de Comunicação AOR




quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

VAZIO E BUSCA DA PAZ

Pe. Alfredo J. Gonçalves, CS


Há um vazio acima de nossas cabeças órfãs e perdidas, abaixo de nossos pés inseguros e escorregadios, ao redor de nosso agir febril e pragmático. Procuramos uma palavra no céu e topamos com o silêncio inquietante e impenetrável, que a um só tempo diz tudo e tudo oculta; procuramos um terreno sólido sobre o qual firmar as raízes e apoiar-se, e escorregamos para um abismo sem fundo, dele ficando suspensos por um fio tênue e frágil; procuramos um rosto que, em meio à multidão solitária, nos transmita vida e nos reconheça, e todos se furtam sorrateiramente.
Mais grave ainda, há um vazio em nossos olhos intoxicados de cores e imagens, em nosso peito curvado sob o peso dos afazeres e preocupações, em nossa alma atormentada por dúvidas e interrogações. Também aqui procuramos um olhar de compreensão e conforto, mas o que mora nos olhos de todos é o medo e a frieza, o desdém e a indiferença; procuramos um coração amigo, onde depositar confiantemente temores, mágoas e feridas, mas tropeçamos com gente de pedra, como o concreto e o asfalto da grande metrópole; procuramos um espírito lúcido, que ilumine nossas noites às vezes longas, escuras e insones, mas todos parecem fechados e asfixiados, prestes a afogar-se sob as ondas das próprias tormentas.
À medida que se aprofunda o vazio, cresce a corrida vertiginosa e alucinada para preencher suas reentrâncias obscuras e aparentemente selvagens. Multiplicamos tarefas, ruídos e palavras, na tentativa de calar esse clamor que sobre das entranhas mais íntimas. Enchemos a agenda de encontros e compromissos, para fugir a esse chamado sem nome, sem rosto e sem voz. Coisas, pessoas e relações servem de pretexto para silenciar um desejo que, por estranho e desconhecido, tudo fazemos para ignorá-lo ou sepultá-lo. Freneticamente consumimos os mais estranhos objetos, todos os segundos e minutos do tempo disponível, o prazer de manipular os aparelhos sofisticados de que dispomos... Tudo em vão!
A brasa do desejo permanece viva sob a avalanche de atividades para encobri-la. Frente a ela, nada podem os apelos do marketing, da propaganda e da publicidade. Menos ainda as bijuterias que, de loja em loja, pelos corredores iluminados do Shopping Center, vamos acumulando nas gavetas de nossas casas. Nem sequer a tecnologia de ponta, com seus artifícios e seu magnetismo, nos pode ajudar. As novidades e os modismos mais exóticos entram por nossas portas, mas a paz parece esquivar-se pelas janelas. “O rumor de anjos”, de que fala Peter Berger, convive com o barulho ensurdecedor das máquinas, bem como com o piscar de luzes e o som metálico dos artefatos eletrônicos.
No fundo, permanecemos irremediavelmente sós e vazios, com o desejo oculto a pulsar no recôndito inacessível de nosso ser. Os desejos superficiais e imediatos com letra minúscula, de que está povoada a existência humana, não é capaz de apagar a chama do Desejo com letra maiúscula, que segue emitindo sinais indecifráveis de sua existência. Podemos responder às ondas dos impulsos, instintos e paixões que se manifestam à flor da pele, mas uma corrente subterrânea, ligada ao sangue e à pulsão vital de cada ser humano, circula invisivelmente em nossas veias. O vazio não é senão a sede de Deus, tanto mais forte quanto mais o mundo moderno ou pós-moderno tenta bani-lo dos assuntos terrestres.
Nos terremotos e tempestades de nossa trajetória, essa corrente oculta costuma emergir do fundo das águas, agita o fluxo e refluxo da maré, corrói pelo alicerce as verdades e certezas que nos davam segurança. Ao mesmo tempo, levanta novas perguntas e exige novas respostas. Vem à tona a pergunta fundamental da vida humana: de onde vim, quem sou para onde vou? Está em jogo o sentido da própria existência. Que significado tem meu agir tumultuado? São as situações limites da vida, quando, conforme Simone de Beauvoir, “as estrelas se apagam no céu e os marcos desaparecem da estrada”. Como orientar minha frágil embarcação em meio a mares tão bravios, “nunca dantes navegados”, acrescentaria o poeta Camões.
Na verdade, trata-se da pergunta que subjaz em vários relatos evangélicos diante do anúncio da Boa Nova por parte de Jesus. Frente à interpelação divina, personificada nos atos e palavras do Mestre, repete-se a pergunta humana: “o que fazer para herdar a vida eterna?”. Não a vida após morte, mas uma vida marcada de tal forma por gestos solidários, que a morte não tem o poder de apagar. A morte só leva os mortos, não mata quem ama. A existência de quem “passa pela vida fazendo o bem” permanecerá eterna. Uma vez mais, é a pergunta pelo sentido fundamental da vida, para que esta não significa um par de anos ou décadas jogados fora.
A resposta ao vazio que em nós clama e reclama atenção vem expressada de forma magnífica na Carta de Paulo aos Filipenses. Não apenas no hino do despojamento de Jesus, o qual, embora “sendo de condição divina, não se apegou ciosamente ao fato de ser igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de servo” (Fl 2, 6-11). Com maior ênfase ainda, vem expressada na própria experiência de Paulo. “Judeu irrepreensível”, atira pela janela todos os seus estudos, títulos e privilégios depois do encontro misterioso com o Ressuscitado. Pois, como escreve, “tudo eu considero perda, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, Meu Senhor; por ele, eu perdi tudo e tudo tenho como esterco, para ganhar Cristo” (Fl 3, 8).
Nada preenche o vazio que nos devora interiormente a não ser a intimidade com Deus, o Pai, com Jesus, o Filho, e com o Espírito Santo. Com razão escreve Edward Schillbeecky (Jesus a história de um vivente): “Jesus nos comunica apenas, da parte de Deus, que o próprio Deus é nossa garantia. E por isso os pobres, os que sofrem e os injustiçados têm realmente base para uma esperança positiva”.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Balanço da Campanha Arquidiocese de Olinda e Recife – S.O.S. Rio

As doações para ajudar as vítimas das chuvas na Região Serrana do Rio de Janeiro podem ser feitas através de depósito na conta criada pela arquidiocese. O balanço está sendo feito diariamente e será publicado no site.

O total arrecadado através dos depósitos feitos na conta corrente da campanha é de R$ 82. 281,02. Saldo atualizado na manhã desta terça-feira, 26.

Banco do Brasil
Agência: 3612-9
Conta Corrente: 10.2011-0
CNPJ: 09.576.859/0001-08


Da Assessoria de Comunicação AOR

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

DEGELO ACELERADO DOS ANDES AMEAÇA AMÉRICA DO SUL

Muito importantes as informações e as reflexões que seguem, abordando os desafios que nascem do acelerado processo de degelo dos Andes. Precisamos agir com urgência, e ir fundo nas decisões sobre o que fazer.



Por Fabiano Ávila, da Carbono Brasil

Desaparecimento das geleiras em países como o Peru, que dependem delas para o fornecimento de água, já preocupa e pode resultar em milhões de refugiados climáticos e na desestabilização de todo o continente.
O Peru possui 70% de todas as geleiras existentes na zona tropical do planeta, que são fundamentais para o fornecimento de água e para o próprio clima de diversos países. Porém o aumento da temperatura está provocando o degelo dessas regiões em um ritmo mais rápido que o previsto por cientistas e existe o risco de que nos próximos 10 anos geleiras inteiras deixem de existir.
Se esse cenário se confirmar, uma grande crise econômica e social pode desestabilizar todo o continente, fazendo surgir mais conflitos entre os países.
“Imagine o que pode acontecer se as geleiras andinas se forem e milhões de pessoas famintas tiverem que migrar para outras regiões”, explicou ao jornal Washington Post o ex-diretor da Agência Central de Inteligência (CIA), James Woolsey.
Dados dos últimos 40 anos do governo peruano já mostram o impacto do degelo na agricultura e no modo de vida das pessoas que moram nas zonas mais próximas às geleiras.
“Antes eu caminhava duas horas e já alcançava a geleira. Mas agora, eu ando cinco, seis horas para chegar à ela. Nós pegamos toda a nossa água de lá, se o gelo desaparecer simplesmente não teremos mais água”, disse Maximo Juan Malpaso Carranza, agricultor da comunidade andina de Utupampa.
Mais de dois milhões de peruanos dependem diretamente da água coletada na chamada Cordilheira Branca. Porém, pesquisadores afirmam que essas montanhas já perderam 30% de suas geleiras desde 1970.
O próprio governo do país reconhece que precisa de ajuda para lidar com a situação, seja com a construção de reservatórios e represas ou com investimentos que melhorem a produção agrícola.
“Se o Peru e seus aliados não criarem projetos para conservar água, melhorar a infraestrutura e controlar o degelo nos próximos cinco anos, o desaparecimento das geleiras podem levar a um desastre social e econômico”, afirmou Alberto Hart, conselheiro de mudanças climáticas do Ministério de Relações Exteriores do Peru.
Para minimizar esse quadro, o governo peruano está tentando arrecadar junto à comunidade internacional US$ 350 milhões por ano até 2030.
No ano passado, o Peru recebeu US$ 30 milhões dos Estados Unidos em ajuda para mitigar os efeitos das mudanças climáticas. Porém, a maior parte desses recursos acabou destinada para as áreas de florestas do país.
O Banco Mundial já vem trabalhando com o Peru para monitorar o suprimento de água e implementar modificações na agricultura. Japão, Austrália e Suiça também ofereceram ajuda.
Mas o degelo dos Andes não afetará apenas o Peru, pois terá sérias consequências de forma direta na Bolívia e no Equador, onde cidades já convivem com a ameaça de enchentes relâmpago e seca. Os rios que formam a Bacia Amazônica também deverão sofrer, já que nascem na cordilheira. Todos os impactos do degelo ainda não estão claros e mais estudos deveriam ser incentivados pelos governos sul-americanos.
A Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (UNFCCC) identifica a América do Sul como uma das áreas mais vulneráveis às mudanças climáticas. Além do degelo dos Andes, praticamente todo o litoral do continente está sujeito a fortes tempestades e enchentes, fenômenos extremos que põe em risco milhões de pessoas devido à densidade populacional e a ocupação desordenada nas cidades.

(Envolverde/Carbono Brasil)

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

COLETA ESPECIAL – Arquidiocese de Olinda e Recife – S.O.S. Rio


ARQUIDIOCESE DE OLINDA E RECIFE


Recife, 17 de janeiro de 2011,
Memória de Santo Antão.



Caríssimos irmãos:

Párocos
Administradores Paroquiais
Superiores das Congregações Religiosas
Capelães


Estamos acompanhando, com pesar, através da imprensa, as notícias da tragédia que se abateu nas regiões serranas do Rio de Janeiro, nos últimos dias. Já passa de 600 o número de corpos encontrados, muitos deles ainda insepultos, por falta de identificação. É muito grande o número de famílias desabrigadas ou isoladas pela dificuldade de acesso.
As regiões afetadas abrangem as dioceses de Petrópolis e Nova Friburgo, cujos bispos são Dom Edney Gouvêa Mattoso e Dom Filippo Santoro. Conversei, por telefone, com Dom Filippo e este me falou da gravidade da situação, especialmente nas populosas cidades de Petrópolis e Teresópolis, no território de sua Igreja Particular.
Naturalmente, não podemos ficar indiferentes a esta situação e, em reunião realizada na Cúria Arquidiocesana, na última sexta-feira – dia 14, com representantes da Coordenação Arquidiocesana de Pastoral e Comissão para o Serviço da Caridade, Justiça e Paz, cujo Presidente é o Padre Francisco, MSF decidimos:

1. Abrir uma conta no Banco do Brasil em nome da ARQUIDIOCESE DE OLINDA E RECIFE – SOS RIO – Conta Corrente 10.2011-0 – Agência 3612-9 -CNPJ: 09.576.859 / 0001-08 e disponibilizá-la para depósitos que serão enviados, através do Bispo Diocesano local, para as famílias mais necessitadas.

2. Realizar uma COLETA ESPECIAL para esta finalidade, no próximo domingo 23 de janeiro de 2011. O valor arrecadado deverá ser depositado na conta acima, o mais breve possível.

3. Por enquanto, não pretendemos fazer campanha de alimentos não perecíveis e roupas novas e usadas, devido às dificuldades para o transporte do material até as áreas atingidas. Acreditamos, também, que esta campanha será mais eficaz no Estado do Rio de Janeiro e adjacências que, inclusive, possuem um poder aquisitivo mais elevado.

4. Hoje, dia 21 de janeiro, às 9 horas, na sede da Cúria Arquidiocesana faremos uma segunda reunião, mais ampla, visando estender a campanha para empresários, clubes de serviço, Igrejas e outras instituições, além de discutir a viabilidade da coleta de mantimentos.

Peço, portanto, aos caríssimos irmãos presbíteros que divulguem a iniciativa e procurem motivar as pessoas para a colaboração, especialmente para a Coleta Especial do domingo 23 de janeiro próximo.

Agradecido, firmo-me, atenciosamente,


Dom Antônio Fernando Saburido, OSB
Arcebispo Metropolitano

Arquidiocese divulga balanço da campanha S.O.S Rio

A campanha Arquidiocese de Olinda e Recife – S.O.S. Rio continua. As doações para ajudar as vítimas das chuvas na Região Serrana do Rio de Janeiro podem ser feitas através de depósito na conta criada pela arquidiocese. O balanço está sendo feito diariamente e será publicado no site.

O total arrecadado através dos depósitos feitos na conta corrente da campanha é de R$ 34.569,97. Saldo atualizado na manhã desta quinta-feira, 20.


Reunião
Nesta sexta-feira, 21, haverá uma nova reunião para divulgar detalhes sobre o Show Solidário, cuja renda será revertida para a campanha e enviada através de depósito para as dioceses atingidas pelas enchentes.

Banco do Brasil
Agência: 3612-9
Conta Corrente: 10.2011-0
CNPJ: 09.576.859/0001-08


Assessoria de Comunicação AOR

Curso de formação política para leigos acontece no CCM, em Brasília

Acontece no Centro Cultural Missionário (CCM) em Brasília, entre os dias 16 e 29 de janeiro, a segunda etapa presencial do curso de formação política para cristãos leigos (2010-2011). O curso, promovido pelo Centro Nacional de Fé e Política “Dom Helder Câmara (Cefep), reúne 50 pessoas de todas as regiões do país. Segundo o secretário executivo do Cefep, padre José Ernanne Pinheiro, o curso tem por objetivo formar pessoas que já atuam no campo da política a partir da ótica da fé cristã.
“Nosso objetivo é formar cristãos para atuar no campo da política, seja nos movimentos sociais, ou na transformação da sociedade via cargos eletivos. Para isso, a rede de assessores do Cefep tem se especializado em fazer publicações voltadas para essa formação, entre elas: ‘Democracia, Igreja e Cidadania e os desafios atuais’, ‘A opção pelos pobres no século XXI’”, explicou padre Ernanne. Os livros citados são publicações imbuídas de conteúdo teológico, bíblico, histórico, culturais, pastorais e de educação popular.
Além da parte teórica do curso, os participantes também recebem aulas práticas sobre orçamento participativo, cultura da paz, economia solidária, agricultura familiar, influência da ecologia na agricultura, política econômica e cultural do Brasil, doutrina social da Igreja, relação fé e política na Bíblia, relação fé e política nos documentos do Vaticano II, da América Latina e do Brasil, Bioética, espiritualidade e política, e outros.
Para o coordenador do Cefep, Geraldo Aguiar, uma das principais preocupações do curso é atingir militantes e lideranças atuantes nas pastorais e movimentos sociais, como também militantes da política partidária. “O curso de ‘fé e política’ nasceu com a preocupação de reunir lideranças dos movimentos e pastorais sociais, conselhos de leigos, dos conselhos municipais, pessoas que militam na política partidária, como deputados, assessores, vereadores; o curso contribui para capacitar novas lideranças para que essas pessoas possam continuar fazendo o que fazem, ampliando sua contribuição para a construção de uma sociedade democrática, participativa, igualitária”, sublinhou Aguiar.
Ainda segundo o coordenador do Cefep, o curso contribui de forma fundamental para o exercício sadio no campo da política. “O curso fortalece a caminhada e ajuda a articular melhor as relações entre fé e política. É fundamental também para que a gente contribua a partir da nossa fé, do nosso compromisso, na construção da sociedade democrática junto com outros que fazem parte dessa mesma sociedade”, discorreu Aguiar.
Atuante no Instituto de Pastoral do Regional Norte 2 da CNBB (Pará e Amapá), Adelino Bessa, do município de Marituba (PA), disse que o curso ajuda os militantes na política a ampliar seu horizonte de fé a partir do seu ambiente de trabalho. “O curso tem me ajudado na perspectiva de sair de uma fé ingênua para outro estágio de uma fé mais crítica, embasada, alicerçada; e é interessante porque nos traz muitos elementos da atualidade que estão sendo colocados como desafios para a Igreja hoje e, principalmente, para nós cristãos leigos, para nossa atuação dentro da sociedade. Está sendo muito rico porque estamos entrando em contato com uma reflexão mais atual e que nos subsidia nas nossas ações lá dentro do nosso local de trabalho nas atividades que nós participamos”.
A vereadora do município de Bacabal (MA) e professora da rede pública estadual de ensino, Liduína Tavares, afirmou que o curso será fundamental para sua atuação prática, na Câmara de Vereadores, à luz da fé. “O curso me trouxe a certeza de que é possível associar fé e política na perspectiva de construir para uma sociedade onde as ações do político pautadas pela fé possam ser ações de justiça que promovam a dignidade da pessoa e que possa trazer à sociedade um instrumento de mudança e transformação”, disse a parlamentar.
Vereadora no município de Guarapuava (PR) e atuante no Movimento de Mulheres de um bairro do município, Eva Schran de Lima, acredita que a principal contribuição do curso é para a “necessária” formação de políticos comprometidos com a fé e a população. “O curso de fé e política proporciona formação cristã, necessária para a realidade que atuamos. Outro ponto positivo, sublinha Eva, “é a possibilidade do encontro com diversas pessoas de vários estados, que nos acrescenta pluralidade de conhecimento indispensável para a atuação política no dia a dia. A fé no Deus da vida é importante para a atuação do político que deve pensar em primeiro lugar no povo”, frisou a parlamentar.
Como participar do Curso de fé e política do Cefep
O curso é voltado para pessoas atuantes nos movimentos sociais ou que assumem cargos eletivos. Para participar da formação, a entidade deve apresentar a pessoa ao Centro Nacional de Fé e Política Dom Helder Câmara. Um dos pré-requisitos é a certeza de que o participante irá colocar em prática o aprendizado do curso. A formação tem duração de 360 horas, dividida em etapas presenciais e à distância. No fim do curso a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) entrega um certificado de especialização ou extensão aos participantes.
Mais informações: www.cefep.org.br

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

S.O.S Rio de Janeiro

Prezados Amigos (as)


A Comissão Arquidiocesana para o Serviço da Justiça da Caridade e da Paz, venho por meio deste convocar a todos para uma corrente de solidariedade para ajudar as víimas das enchentes na região serrana do Rio de Janeiro.

Estenda sua mão a essa campanha!

Banco do Brasil
Arquidiocese - S.O.S Rio
agencia: 3612 - 9
conta corrente: 10.2011 - 0

Iremos realizar também:

Show Solidário
Será realizado um show solidário com a participação de artistas locais, onde os recursos obtidos com a venda dos ingressos serão depositados na conta Arquidiocese de Olinda e Recife – S.O.S. Rio e enviado às dioceses das cidades atingidas pelas enchentes.


Saldo
O total arrecadado através dos depósitos feitos na conta corrente da campanha é de R$ 4.042,00. Saldo atualizado na manhã desta terça-feira.


Atenciosamente,

Pe. Francico de Assis Mota de Sousa, MSF
Presidente da Comissão para o Serviço da Justiça da Caridade e da Paz

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Arquidiocese de Olinda e Recife amplia campanha S.O.S. Rio

Além da doação através de depósito bancário, haverá arrecadação de donativos e show solidário


 

 
Para unir forças e definir o plano de arrecadação dos donativos, foi realizada na manhã desta terça-feira, 18, na Cúria Metropolitana, a segunda reunião sobre a campanha Arquidiocese de Olinda e Recife – S.O.S. Rio. O encontro foi coordenado pelo arcebispo metropolitano de Olinda e Recife, dom Antônio Fernando Saburido, e contou com a participação de representantes do governo do Estado de Pernambuco, Prefeitura da Cidade do Recife, Corpo de Bombeiros e Polícia Militar, Exército, Ordem dos Advogados do Brasil (seccional Olinda), Câmara dos Dirigentes Lojistas do Recife, Federação das Câmaras dos Dirigentes Lojistas de Pernambuco, Associação Pernambucana de Supermercados, Lions Clube e padres da arquidiocese.
A ideia é expandir a campanha para ajudar as vítimas das chuvas na Região Serrana do Rio de Janeiro. De início, uma conta corrente foi disponibilizada para depósitos, que serão enviados, através dos bispos diocesanos de Petrópolis, dom Filippo Santoro e Nova Friburgo, dom Edney Gouvêa Mattoso, para as famílias mais necessitadas. Dom Fernando Saburido, junto com membros da Coordenação Arquidiocesana de Pastoral e da Comissão para o Serviço da Caridade da Justiça e da Paz, resolveu realizar também uma coleta especial no próximo domingo, 23, em todas as igrejas da arquidiocese. O total recolhido será depositado na conta. Os párocos, administradores paroquiais, superiores das congregações religiosas e capelães receberão carta do arcebispo informando sobre a campanha.
O arcebispo de Olinda e Recife acredita na união e na solidariedade das pessoas. “A esperança é que o valor arrecadado cresça com a adesão e compromisso dos órgãos e entidades presentes na reunião de hoje. A coleta do próximo domingo também será importante para a campanha”, afirmou dom Fernando.
Diante do exemplo de solidariedade dos pernambucanos durante as enchentes da Mata Sul do Estado ocorridas em junho de 2010, foi decidido que a campanha vai ser ampliada com a arrecadação de leite em pó (em saquinho) e água mineral nos jogos do Campeonato Pernambucano do Náutico, Santa Cruz e Sport, realizados no Recife (Sport x Ipiranga (20/01), Náutico x Cabense (21/01), Náutico x Porto (24/01), Santa Cruz e Petrolina (26/01), Náutico x Santa Cruz (30/01) e Sport x Vitória (31/01)). Servidores da Prefeitura da Cidade do Recife e da Polícia Militar de Pernambuco estarão nos postos de coleta, que terá a coordenação da Secretaria de Assistência Social. O Exército ficará responsável pelo recebimento e armazenamento dos donativos.
A logística foi dificuldade apresentada pelos participantes do encontro. O coordenador da Defesa Civil de Pernambuco (Codecipe), tenente coronel Ivan Ramos, explicou que o problema não é apenas o transporte: “A parte de logística é mais abrangente. Ela inclui o recebimento dos donativos, triagem, carregamento, viagem e distribuição.”
Os participantes se comprometeram a divulgar e, assim, expandir a campanha entre seus associados e parceiros. A adesão de toda a sociedade é fundamental obter o maior número possível de donativos.
Show Solidário
Será realizado um show solidário com a participação de artistas locais, onde os recursos obtidos com a venda dos ingressos serão depositados na conta Arquidiocese de Olinda e Recife – S.O.S. Rio e enviado às dioceses das cidades atingidas pelas enchentes. Na próxima sexta-feira, 21, às 9h, haverá uma nova reunião na Cúria Metropolitana para a divulgação dos detalhes do show (data, local e atrações), além da possibilidade de intensificar a campanha com a doação através de ligação telefônica. O arcebispo divulgará também o balanço da doação feita através dos depósitos na conta corrente.
Saldo
O total arrecadado através dos depósitos feitos na conta corrente da campanha é de R$ 4.042,00. Saldo atualizado na manhã desta terça-feira.

Da Assessoria de Comunicação AOR

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Arquidiocese de Olinda e Recife e Prefeitura de Jaboatão se unem para construir a Fazenda da Esperança

O Arcebispo de Olinda e Recife, dom Antônio Fernando Saburido e o prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes, se reuniram na manhã da última quinta-feira, 9, para discutir a implementação de uma unidade da Fazenda da Esperança no município, a primeira da Arquidiocese.
O encontro, que aconteceu no Palácio dos Manguinhos, bairro das Graças, contou com a presença da secretária de Promoção Humana e Assistência Social, Maria do Socorro Araújo e o secretário de Segurança Cidadã e Direitos Humanos Cláudio Carraly, ambos de Jaboatão, e ainda, a deputada estadual Terezinha Nunes.
Na reunião ficou confirmada a doação de um terreno de 30 hectares, localizado no bairro da Muribeca. “Já conseguimos a liberação do terreno. Na próxima terça-feira (14) a arquiteta da Arquidiocese vai visitar o local e começar o projeto da planta”, afirmou o Elias Gomes. “Em janeiro do próximo ano será oficializada a doação”, completou.
Para construir o centro de recuperação de jovens dependentes químicos que, inicialmente, terá duas casas, um refeitório, uma capela e uma quadra poliesportiva, dom Fernando e Elias Gomes vão buscar apoio com todos os setores da sociedade civil. “Junto com a Arquidiocese vamos fazer um plano de captação de recursos para construção e manutenção da Fazenda. Teremos campanhas para envolver todo mundo, empresários e pessoas físicas”. adiantou o prefeito. “Precisamos envolver a sociedade, pois as drogas é um problema de todos”, completou o arcebispo.
Estiveram também na reunião o ecônomo e o assessor jurídico da Arquidiocese Mivacyr Meira Lima e Márcio Miranda respectivamente, o fundador da comunidade Obra de Maria, Gilberto Barbosa e o diretor comercial da Rádio Olinda, Aderval Barros.

Fazenda da Esperança
É uma associação de fiéis reconhecida pela Igreja Católica, que trabalha em diversos campos sociais, mas o principal é a recuperação de jovens dependentes químicos. A obra nasceu em 1992, na cidade paulista de Guaratinguetá, sob a coordenação do frei Hans Stapel.
A Família da Esperança tem 47 fazendas espalhadas pelo Brasil e mais dez em outros países, dentre eles México, Alemanha e Filipinas. A Fazenda da Esperança abriga no seu seio a diversidade e a complementaridade de diversas formas de vida, pelo reino de Deus: os celibatários, os casados, os religiosos e os sacerdotes.

Assessoria de Comunicação da AOR

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Arquidiocese de Olinda e Recife cria conta para ajudar vítimas das chuvas do RJ

A Arquidiocese de Olinda e Recife, criou uma conta corrente destinada a ajudar às vítimas das chuvas no interior do Rio de Janeiro. A iniciativa foi uma decisão do arcebispo, dom Antônio Fernando Saburido em reunião na última sexta-feira (14) com alguns padres, representantes da Aeronáutica, do Exército e da Coordenadoria da Defesa Civil de Pernambuco (Codecipe).
Os quase 3 mil quilômetros de distância não foram suficientes para desestimular o gesto de solidariedade da Igreja particular de Olinda e Recife. “É preciso que nós ajudemos os irmãos que precisam aonde quer que eles estejam”, afirmou dom Fernando. Na próxima terça-feira (18), a comissão do projeto “Arquidiocese S.O.S. Rio” se reunirá, na sede da Cúria, para discutir outras formas de doação. “Queremos envolver mais pessoas nesta causa. Religiosos, leigos, empresários, outras igrejas, enfim todo mundo que queira ajudar”, disse o arcebispo.
As 102 paróquias da Arquidiocese vão realizar uma coleta especial nas missas do próximo domingo (23). O dinheiro arrecadado será depositado na conta e transferido para a diocese de Petrópolis. O projeto é coordenado pela Comissão Arquidiocesana de Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz.

Ajude você também:



ARQUIDIOCESE S.O.S. RIO

Banco do Brasil
Agência 3612-9
Conta Corrente: 10.2011-0

Da Assessoria de Comunicação AOR