quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Bento XVI no Brasil

O Vaticano confirmou que o Papa Bento XVI visitará o Rio entre os dias 23 e 28 de julho de 2013, durante a realização da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que reunirá jovens de todo o mundo. A data foi decidida durante a reunião entre o Pontifício Conselho para os Leigos (PCL), que é o Comitê Organizador Central da Jornada, e a comissão do Comitê Organizador Local (COL) do Rio, que está em Roma desde segunda-feira.
A informação é do jornal O Globo, 14-12-2011.
Entre as questões estão sendo tratadas está também a escolha da logomarca da JMJ Rio2013. Um concurso foi realizado para a escolha do símbolo oficial. Os melhores desenhos foram selecionados, e a logo campeã já foi escolhida pelo PCL. Segundo o presidente do COL e arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, em breve será anunciada a data para apresentação oficial da logo. Ainda está em andamento o concurso para a escolha da letra do Hino da JMJ Rio2013.
A comissão retorna ao Rio na quarta-feira. Está prevista uma reunião de todos os setores do comitê para que seja apresentado o que foi ratificado e o que foi retificado do documento que contém os projetos de cada setor.
A Cruz dos jovens e o Ícone de Nossa Senhora no Brasil percorrerão todas as dioceses brasileiras e os países do Cone Sul em preparação para a JMJ Rio2013. A organização da Jornada lançou o aplicativo “Siga a Cruz” para tablets, Iphone e Android.
Criada pelo Papa João Paulo II em 1986, a JMJ acontece a cada três anos. A jornada do Rio será antecipada para não coincidir com a Copa do Mundo.





FONTE: Instituto Humanista Unicinos

Pastoral Carcerária realiza Missas nos presídios durante o período natalino

A Pastoral Carcerária da Arquidiocese de Olinda e Recife promove no mês de dezembro Missas e confraternizações de Natal em oito unidades prisionais do Recife e Região Metropolitana. AS celebrações tiveram início na manhã desta terça-feira, na Penitenciária Barreto Campelo, em Itamaracá. Já no período da tarde, a celebração será no Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico, também na ilha.
As Missas são celebradas pelos padres que fazem parte da Pastoral Carcerária. No dia 21, o arcebispo metropolitano, dom Fernando Saburido, presidirá Concelebração Eucarística no Presídio Aníbal Bruno, bairro do Engenho dos Meio, Zona Oeste do Recife. A Missa tem início às 16h.

PROGRAMAÇÃO NATALINA DA PASTORAL CARCERÁRIA
ARQUIDIOCESE DE OLINDA E RECIFE


13/12
Missa de Natal
Penitenciária Barreto Campelo – Itamaracá
8h30 às 11h
Celebrantes: Padre Isaías Alfredo e Wilmar Gama
Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico – Itamaracá
15h
Celebrante: Padre Wilmar Gama


15/12
Penitenciária Feminina – Caetés I – Abreu e Lima
8h30 às 11h
Celebrante: Padre James Lucena, SDB


17/12
Confraternização de Natal para os agentes da Pastoral Carcerária da
Arquidiocese de Olinda e Recife
Local: Sítio da Turma do Flau – Aldeia – Camaragibe
9h30 às 16h30
20/12
Cotel – Abreu e Lima
15h às 17h
Celebrante: Frei Marcelos, OFMCap


21/12
Presídio Aníbal Bruno – Recife
Concelebração presidida pelo arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido, e concelebrada pelos padres que assistem a Pastoral Carcerária.

25/12
Missa de Natal

Presídio de Igarassu – Igarassu
Celebrante: Padre Flávio José – administrador paroquial da Paróquia São Gonçalo do Amarante


26/12
Confraternização Natalina
Presídio Feminino Bom Pastor – Engenho do Meio – Recife
15h – Apresentação Auto de Natal, coral e sorteio de brindes



27/12
Missa de Natal
Presídio Lídia Queiroz – Vitória de Santo Antão
9h às 11h30
Celebrante: Monsenhor Renato Cavalcanti – pároco da Paróquia Santo Antão



 
FONTE:Da Assessoria de Comunicação AOR

sábado, 3 de dezembro de 2011

Nota da CNBB sobre o Código Florestal

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou na manhã desta quinta-feira, 1º de dezembro, uma Nota sobre o Código Florestal na qual expressa sua preocupação pela possível aprovação do projeto com a falta de algumas “correções necessárias”.
“O projeto, ao manter ocupações em áreas ilegalmente desmatadas (Artigos 68 e 69) e permitir a recuperação de apenas metade do mínimo necessário para proteger os rios e a biodiversidade (Artigos 61 e 62), condena regiões inteiras do país a conviver com rios agonizantes, nascentes sepultadas e espécies em extinção”, destaca a CNBB em um trecho da Nota.
Ainda no texto, a Conferência sublinha que o projeto “não representa equilíbrio entre conservação e produção, mas uma clara opção por um modelo de desenvolvimento que desrespeita limites da ação humana”.
Leia, abaixo, a Nota na íntegra
Nota da CNBB sobre o Código Florestal
 
O Conselho Episcopal Pastoral (CONSEP) da Conferência Nacional dos bispos do Brasil - CNBB, reunido nos dias 29 e 30 de novembro de 2011, vem manifestar sua preocupação com a possível aprovação, pelo Congresso Nacional, do projeto de reforma do Código Florestal brasileiro. Já aprovado nas devidas Comissões do Senado Federal, o novo Código Florestal, tão necessário ao Brasil, embora tenha obtido avanços pontuais na Comissão do Meio Ambiente, como um capítulo específico para a agricultura familiar, ainda carece de correções.
O projeto, ao manter ocupações em áreas ilegalmente desmatadas (Artigos 68 e 69) e permitir a recuperação de apenas metade do mínimo necessário para proteger os rios e a biodiversidade (Artigos 61 e 62), condena regiões inteiras do país a conviver com rios agonizantes, nascentes sepultadas e espécies em extinção. Sob o pretexto de defender os interesses dos pequenos agricultores, esta proposta define regras que estenderão a anistia a quase todos os proprietários do país que desmataram ilegalmente.
O projeto fragiliza a proteção das florestas hoje conservadas, permitindo o aumento do desmatamento. Os manguezais estarão abertos à criação de camarão em larga escala, prejudicando os pescadores artesanais e os pequenos extrativistas. Os morros perderão sua proteção, sujeitados a novas ocupações agropecuárias que já se mostraram equivocadas. A floresta amazônica terá sua proteção diminuída, com suas imensas várzeas abertas a qualquer tipo de ocupação, prejudicando quem hoje as utiliza de forma sustentável. Permanecendo assim, privilegiará interesses de grupos específicos contrários ao bem comum.
Diferentemente do que vem sendo divulgado, este projeto não representa equilíbrio entre conservação e produção, mas uma clara opção por um modelo de desenvolvimento que desrespeita limites da ação humana.
A tão necessária proteção e a diferenciação mediante incentivos econômicos, que seriam direcionados a quem efetivamente protegeu as florestas, sobretudo aos agricultores familiares, entraram no texto como promessas vagas, sem indicativo concreto de que serão eficazes.
Insistimos que, no novo Código Florestal, haja equilíbrio entre justiça social, economia e ecologia, como uma forma de garantir e proteger as comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas e de defender os grupos que sabem produzir em interação e respeito com a natureza. O cuidado com a natureza significa o cuidado com o ser humano. É a atenção e o respeito com tudo aquilo que Deus fez e viu que era muito bom (cf. Gn 1,30).
O novo Código Florestal, para ser ético, deve garantir o cuidado com os biomas e a sobrevivência dos diferentes povos, além de preservar o bom uso da água e permitir o futuro saudável à humanidade e ao ecossistema.
Que o Senhor da vida nos ilumine para que as decisões a serem tomadas se voltem ao bem comum.
Brasília-DF, 30 de novembro de 2011


terça-feira, 22 de novembro de 2011

CONVITE

É com Alegria que Convidamos você para a celebração de ação de graças pelo início do processo de formação dos agentes do Conselho Pastoral dos Pescadores.Esta Formação tem como objetivo qualificar a atuação cristã, política e social dos agentes da Pastoral dos Pescadores para que esta possa partir da inspiração evangélica de Jesus responder aos desafios e contradições da contemporaneidade. Local: Centro de Formação Recanto do Pescado – Av. Gov. Carlos de Lima Cavalcanti, 4688, Casa Caiada, Olinda/PE.Data: 25 de novembro de 2011.Horário: 16hs Sua presença é muito importante, nesse processo de formação e de animação dos agentes da Pastoral dos Pescadores, nesse sentido solicitamos a confirmação de sua presença pelo fone: 81 3431-1417 ou pelo e-mail:cppnac@cppnac.org.br Desde já agradecemos a sua presença e participação.

Atenciosamente

 Severino Antonio dos SantosSecretário
 Executivo do CPP Regional NE II.

FONTE: CPP - Regional Nodeste II

COMUNICADO

O Movimento dos Pescadores e Pescadoras Artesanais – MPP, conforme observado a morosidade do estado em dar resposta às reivindicações dos pescadores e pescadoras, como: Políticas de ordenamento e gestão da pesca, conforme diagnostico da Pesca Artesanal; Reivindicações dos pescadores/as contra os danos socioambientais e ecológicos provocados pelo porto de SUAPE; a interferência de setores do Governo de Pernambuco nos processos de criação e gestão das RESEX. As ameaças com a possível instalação de Usina Nuclear no sertão e Novo pólo portuário e industrial no litoral norte.Nesse sentido, convidamos a todos os pescadores e pescadoras a se inserirem nessa luta em defesa de nossos direitos. Estaremos realizando um ato público no dia 22/11/2011, dia Nacional de Luta da Pesca Artesanal, com concentração na Av. Mauricio de Nassau (Av. Paralela a Caxangá) na Iputinga as 08h00min, Mais informações, entra em contato com: Gilmarcos 81 9212-5095, Linda 81 8839-7946, Maria das Neves 81 9717-4653, Severino (Bill) 81 9211-0439, 9972-6546

Olinda, 18 de novembro de 2011.

FONTE: CPP - Regional Nordeste II

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

ONU alerta para efeitos de problemas ambientais sobre os mais pobres

O relatório do Desenvolvimento Humano 2011, divulgado nesta quarta-feira pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), é em grande medida voltado às questões ambientais. O documento se intitula “Sustentabilidade e Equidade: Um Futuro Melhor para Todos” e a influência do meio ambiente sobre o desenvolvimento permeia a maioria dos capítulos.
A reportagem é do G1
, 02-11-2011.
Já na apresentação, Helen Clark, administradora do Pnud, destaca que “o continuado insucesso na redução dos riscos ambientais graves e das crescentes desigualdades sociais ameaça abrandar décadas de progresso sustentado da maioria pobre da população mundial – e até inverter a convergência global do desenvolvimento humano”.
O documento lembra que, em muitos casos, as populações menos favorecidas são as mais afetadas pela deterioração do meio ambiente, ainda que sejam os que menos contribuem para isso. “Por exemplo, os países com um IDH baixo foram os que menos contribuíram para as alterações climáticas globais, mas sofreram a maior perda de precipitação e o maior aumento na sua variabilidade, com repercussões na produção agrícola e nos meios de subsistência”, diz o relatório.
O relatório ressalta que uma pessoa num país com um IDH muito elevado é responsável, em média, por mais de quatro vezes as emissões de dióxido de carbono e cerca de duas vezes as emissões de metano e óxido nitroso de uma pessoa num país com IDH baixo, médio ou elevado.
O Pnud aponta que existe uma relação não linear entre o IDH e as emissões de carbono num país. Nações com maiores emissões tendem a ter atividade econômica maior, o que faz seu IDH aumentar, mas não implica que tenham bons indicadores em outras componentes do índice, como saúde e educação.
Mas há outras questões ambientais que podem ser mais claramente relacionadas com o IDH. As privações ambientais vividas pelas famílias, como a poluição do ar e a falta de acesso a água potável e saneamento, por exemplo, são mais graves nas regiões com níveis mais baixos de IDH e diminuem à medida que o índice aumenta.
O Pnud considera que, de maneira geral, as tendências ambientais ao longo das últimas décadas "demonstram uma deterioração em diversas frentes", com efeitos negativos no desenvolvimento humano, especialmente para as pessoas que dependem diretamente dos recursos naturais para subsistência.
Quase 40% da terra no mundo está degradada devido à erosão, diminuição da fertilidade e excesso de pastoreio. O desmatamento é outro problema grave: “entre 1990 e 2010, a América Latina e Caribe, e a África Subsaariana sofreram as maiores perdas florestais”, aponta o texto. E a desertificação ameaça as terras áridas, onde vive um terço da população mundial.
Os fatores ambientais, estima o Pnud, devem provocar um aumento dos preços dos alimentos em 30% a 50% nas próximas décadas.
“Cerca de 350 milhões de pessoas, muitas delas pobres, vivem em florestas ou nas suas proximidades, dependendo destas para a sua subsistência e rendimento. Tanto o desmatamento como as restrições ao acesso a recursos naturais podem prejudicar os mais pobres”, alerta a ONU, que afirma ainda que cerca de 45 milhões de pessoas - pelo menos 6 milhões das quais mulheres -, dependem da pesca como modo de vida e estão ameaçadas pela sobrepesca e pelas mudanças no clima.
Rio+20
O relatório lançado nesta quarta lembra que no próximo ano as atenções do mundo estarão voltadas para a América Latina, que sedia a Rio+20, a conferência sobre desenvolvimento sustentável que fará um balanço dos avanços conseguidos desde a Eco 92 e tentará colocar novas metas para o futuro.
O Pnud destaca a redução do desmatamento na região, que teria se iniciado com as ações de combate à devastação na Amazônia brasileira, a partir de 2005. Ainda assim, há muitas áreas florestais ameaçadas no continente.
Outras ameaças para a América Latina no campo ambiental são o aumento do nível do mar, que poderia inundar áreas costeiras em 31 países da região, e a queda nos estoques de pescado.
Um ponto a favor da América Latina citado no documento é o alto índice de consciência em relação aos riscos das mudanças climáticas. Pesquisas consultadas pela organização indicam que 95% dos latino-americanos acreditam que o aquecimento global é uma ameaça grave, enquanto a média mundial é de 68%.
O Pnud ainda elogia os programas de distribuição de renda como o Bolsa Família, no Brasil, e o Oportunidades, do México, que chegam a cerca de um quinto de suas populações custando 0,4% de seus produtos internos brutos.

Desastres naturais se agravarão neste século, afirma ONU

Seca, inundações, ciclones e incêndios: os desastres climáticos estão mais frequentes e intensos com o aquecimento global provocado por atividades humanas. A tendência é que esta situação se agrave, alerta um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o clima que será divulgado neste mês.
A reportagem é do G1, 01-11-2011, com informações da agência France Presse.
O impacto do aquecimento climático sobre os eventos depende de sua natureza e de sua distribuição, muito desigual, entre as diferentes regiões do mundo. Além disso, o nível de certeza das previsões formuladas por especialistas varia com a quantidade e a qualidade dos dados disponíveis.
Mas centenas de cientistas redigiram o relatório para o IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) e são contundentes: os eventos climáticos extremos serão, no geral, mais graves e mais frequentes nas próximas décadas, um risco a mais para a maior parte dos habitantes de nosso planeta.
"Este é o maior esforço já realizado para avaliar o modo como as catástrofes estão mudando", afirmou Neville Nicholls, professor da Universidade Monash de Melbourne e coordenador de um dos capítulos deste relatório, que deve ser revisado pela ONU durante a reunião em Kampala, antes da publicação, programada para o dia 18 de novembro.
Esta publicação coincide com uma série de catástrofes naturais devastadoras que suscitaram muitas interrogações e inquietações. Em 2010, temperaturas recordes favoreceram incêndios que destruíram florestas da Sibéria, enquanto o Paquistão e a Índia sofreram com inundações sem precedentes.
Neste ano, os Estados Unidos registraram um número recorde de desastres, desde o transbordamento do Mississippi e do Missouri até o furacão Irene, passando pela seca terrível que afeta atualmente o Texas. Na China, regiões inteiras sofrem com secas intensas, enquanto chuvas devastam a América Central e a Tailândia.
Calor vai aumentar no século 21
A maior parte destes eventos são consequência do aquecimento climático produzido por ação humana: aumento das temperaturas, do teor de água na atmosfera e da temperatura dos oceanos. Todos eles, fatores propícios para agravar e provocar eventos climáticos extremos.
De acordo com o relatório, apoiado em centenas de estudos publicados nos últimos anos, é quase certo, de 99% a 100%, que a frequência e a magnitude dos recordes de calor diários vai aumentar em escala planetária neste século 21.
E é também muito provável (90% a 100%) que a duração, a frequência e a intensidade das ondas de calor continuarão a aumentar em quase todas as regiões. Os picos de temperatura vão provavelmente (66% a 100% de certeza) aumentar em relação ao fim do século 20, até 3°C em 2050 e 5°C até 2100.
Muitas áreas, particularmente os trópicos e as latitudes elevadas, vão enfrentar chuvas e neves mais intensas. Paralelamente as secas vão se agravar em outros pontos do globo, em especial no Mediterrâneo, na Europa Central, na América do Norte, no nordeste do Brasil e na África austral.
O aumento do nível dos mares e da temperatura das águas vai provocar ciclones mais destrutivos, enquanto o derretimento das geleiras e do permafrost, combinada com mais precipitações, poderá provocar mais deslizamentos, diz o IPCC.


quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Arquidiocese realiza Assembleia de Pastoral 2011 em novembro


Uma Igreja em estado permanente de missão. É nesse clima de compromisso e renovação que a Arquidiocese de Olinda e Recife realiza nos dias 11 e 12 de novembro, a Assembleia de Pastoral. O encontro que contará com a participação de padres, religiosos e leigos terá como sede o Centro Arquidiocesano de Pastoral, na Várzea, Zona Oeste do Recife. A expectativa é que cerca de 400 pessoas representando os seis vicariatos episcopais, paróquias e comissões debatam sobre os desafios e urgências de cada setor a médio e longo prazo.

A comissão organizadora do encontro formada pelos vigários gerais e episcopais, coordenador e presidentes das 12 comissões de pastoral e assessores do encontro se reuniu no dia 1º de novembro, na Cúria Metropolitana, no bairro das Graças, no Recife, para definir os últimos detalhes. A assembleia terá caráter propositivo, avaliativo e formativo. Essas serão as temas que nortearão as discussões. O evento terá como assessores os professores Sérgio e Degislando Nóbrega sobre “Marcas do nosso Tempo que dão o que pensar” e “Metodologia Pastoral – contexto e ação”, respectivamente.

A assembleia acontece das 8h às 17h, no dia 11. Já no dia 12, as atividades iniciam às 8h e terminam às 12h30. A abertura será com uma oração e em seguida a palavra do arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido.



FONTE: Da Assessoria de Comunicação AOR

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

SIM À VIDA


Arquidiocese de Olinda e Recife diz ‘sim’ à vida em caminhada na Orla de Boa Viagem

A vida é um direito e como tal deve ser respeitada. Independente de quantos anos tenha o ser ou se começou a ser formado neste instante. Garantir esse bem é a finalidade da ‘5ª Caminhada Arquidiocesana Sim à Vida’ que será realizada no próximo domingo, 2 de outubro, na Orla de Boa Viagem, Zona Sul do Recife. A concentração tem início às 8h, em frente ao Castelinho.

A Arquidiocese de Olinda e Recife, através da Comissão Pastoral para a Vida e a Família e em sintonia com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), promove este ato público. “A caminhada é uma importante forma de convergir várias entidades e indivíduos em defesa da vida e dos meios que a promovem, pois esse é o primeiro e mais precioso dom de Deus”, ressalta o presidente da Comissão Arquidiocesana de Pastoral para a Vida e a Família, padre Adriano Chagas.

A caminhada chega ao quinto ano e a expectativa é levar milhares de pessoas à avenida Boa Viagem para protestar contra toda forma de violência que ponha em risco à vida plena. Ano passado cerca de 50 mil pessoas disseram ‘sim’ e encheram de alegria e esperança os dois quilômetros do percurso. “Defender a vida em todas as instâncias desde a concepção até a sua morte natural é obrigação de todos. Não podemos ser omissos diante dos diversos males que diariamente ceifam as vidas dos nossos irmãos”, afirma dom Fernando.

Padre Adriano Chagas, ressalta a necessidade de lutar pela garantia da vida plena. “Diante de tanto ataques que a vida vem sofrendo, é nossa missão reafirmar sua importância inalienável e inegociável. Ele é o fundamento sobre o qual se apóiam todos os demais valores”, disse.

O foco principal do manifesto é o aborto, que segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde através do documento Aborto e Saúde Pública: 20 anos de Pesquisas no Brasil publicado no site do órgão, pelo menos 3,7 milhões de brasileiras entre 15 e 49 anos realizaram aborto. Ou seja, 7,2% das mulheres em idade reprodutiva. Outras formas e fatores que provocam mortes também serão lembrados, entre eles: drogas lícitas e ilícitas, violência doméstica e, em especial, contra a mulher.

A caminhada contará com cinco trios elétricos animados pelos cantores e bandas católicas, frei Damião Silva, Chiquinho de Jesus, Ministério de Música da Comunidade Shalom, Coração Novo e Banda Luz. Além da participação do cantor e compositor, Israel Filho. Dom Fernando Saburido, em cima de um dos trios elétricos, dirigirá uma mensagem em prol da vida. Em seguida, ele descerá e caminhará com os presentes até o 2º Jardim, onde às 13h, fará o discurso final e concederá a bênção.

Missas - As missas realizadas no domingo pela manhã em toda a arquidiocese foram canceladas a pedido de dom Fernando para que os católicos possam participar da caminhada. A celebração eucarística celebrada pelo arcebispo na Catedral da Sé, em Olinda, também não será realizada, no dia 2 de outubro.

Caminhada – A ‘5ª Caminhada Arquidiocesana Sim à Vida’ faz parte da Semana da Vida, realizada de 1º a 7 de outubro, período em que serão feitas, em todo o país, ações que ajudem a valorizar a vida humana em todas as suas etapas.

Camisas – As camisas da caminhada custam R$ 10,00 e podem ser adquiridas nas 105 paróquias da Arquidiocese de Olinda e Recife através da Pastoral Familiar ou na Pastoral da Comunicação arquidiocesana. Mais informações pelo telefone: 3453-4958.

Twitter - Você também pode dizer ‘sim à vida’ divulgando a caminhada através das redes sociais. Use a hastag #EuDigoSimaVida.

5ª Caminhada Arquidiocesana “Sim à Vida”
Local: Orla de Boa Viagem – Recife (em frente ao Castelinho)
Dia: 2 de outubro de 2011
Horário: 9h

FONTE: PASCOM/AOR

terça-feira, 27 de setembro de 2011

DESABAFO

"Na fila do supermercado o caixa diz uma senhora idosa que deveria trazer suas próprias sacolas para as compras, uma vez que sacos de plástico não eram amigáveis ao meio ambiente. A senhora pediu desculpas e disse: “Não havia essa onda verde no meu tempo.”

O empregado respondeu: "Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha senhora. Sua geração não se preocupou o suficiente com nosso meio ambiente. ""Você está certo", responde a velha senhora, nossa geração não se preocupou adequadamente com o meio ambiente.Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram devolvidos à loja. A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas tantas outras vezes. Realmente não nos preocupamos com o meio ambiente no nosso tempo. Subíamos as escadas, porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios. Caminhamos até o comércio, ao invés de usar o nosso carro de 300 cavalos de potência a cada vez que precisamos ir a dois quarteirões.

Mas você está certo. Nós não nos preocupávamos com o meio ambiente. Até então, as fraldas de bebês eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos, não nestas máquinas bamboleantes de 220 volts. A energia solar e eólica é que realmente secavam nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham sido de seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas.Mas é verdade: não havia preocupação com o meio ambiente, naqueles dias. Naquela época só tínhamos somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço, não um telão do tamanho de um estádio; que depois será descartado como? Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas elétricas, que fazem tudo por nós. Quando embalávamos algo um pouco frágil para o correio, usamos jornal amassado para protegê-lo, não plastico bolha ou pellets de plástico que duram cinco séculos para começar a degradar.Naqueles tempos não se usava um motor a gasolina apenas para cortar a grama, era utilizado um cortador de grama que exigia músculos. O exercício era extraordinário, e não precisava ir a uma academia e usar esteiras que também funcionam a eletricidade.

Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação com o meio ambiente. Bebíamos diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora lotam os oceanos. Canetas: recarregávamos com tinta umas tantas vezes ao invés de comprar uma outra. Abandonamos as navalhas, ao invés de jogar fora todos os aparelhos 'descartáveis' e poluentes só porque a lámina ficou sem corte.Na verdade, tivemos uma onda verde naquela época. Naqueles dias, as pessoas tomavam o bonde ou de ônibus e os meninos iam em suas bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de usar a mãe como um serviço de táxi 24 horas. Tínhamos só uma tomada em cada quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos. E nós não precisávamos de um GPS para receber sinais de satélites a milhas de distância no espaço, só para encontrar a pizzaria mais próxima. Então, não é risível que a atual geração fale tanto em meio ambiente, mas não quer abrir mão de nada e não pensa em viver um pouco como na minha época?(Agora que voce já leu o desabafo, envie para os seus amigos, e especial para os que têm mais de 50 anos de idade.)
 
FONTE: FORÚM DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

CUIDAR DA VIDA COMO BONS PASTORES


Fé e Política: Espiritualidade, Ecologia e Economia
Delze dos Santos Laureano

Cuidar da vida sob as dimensões da Fé e da Política passa inevitavelmente pelo entendimento de qual é o nosso papel neste mundo como pessoas cristãs, considerando de antemão que somos seres sociais e políticos. Todos querem viver bem. E viver bem, acredito, é viver em paz, com espiritualidade plena em um ambiente ecologicamente saudável, tendo as necessidades vitais dignamente resolvidas, o que ocorre com a distribuição equânime dos recursos econômicos. Mas como vamos enfrentar essa tarefa de criar por meio da política as condições adequadas de convivência justa e solidária neste mundo? 
 Esse é um desafio a ser resolvido coletivamente. O poder político, que é terreno, somente poderá ser atribuído a seres humanos, pois sabemos da inexistência de deuses governantes. Platão, de forma eloquente, ensinou que a política não é o melhor lugar para projetarmos nossos anelos de uma existência perfeita, justa e feliz. Para isso seria necessário a volta à idade de ouro, ao governo dos filósofos-reis, o que é manifestamente impossível.
No mito de cronos temos a notícia de uma sociedade na qual os governantes não eram homens, mas semideuses (daimons), que graças à sua filantropia faziam reinar entre os homens a paz, a sólida justiça e a paz perpétua. Mas o mito conclui, e nisto é verdadeiro ainda hoje, nos estados onde reina não um deus, mas um mortal, os cidadãos não podem ser livres dos males e da labuta. Não há como eliminar o mal da vida humana imaginando vivermos em uma sociedade farta e sem trabalho, onde tudo já está pronto.
Diferentemente do que muitos acusam Platão não tentou legitimar o poder político absoluto, antidemocrático, atribuindo poder divino ao ser humano para a salvação de todos. O que nos mostra Platão é que no governo imperfeito de humanos as leis é que conduzem à virtude. Todavia, a nossa experiência revela que as leis estão sujeitas à interpretação. E a interpretação é a de quem está no poder. Leis não guardam em si mesmas um sentido determinado, surgindo daí a necessidade da participação de todos para que elas sejam aplicadas de forma justa.
Na Bíblia, no Salmo 23, o Bom Pastor, ajuda-nos no reconhecimento de uma trajetória humana rumo à realização plena do ser humano. Nas linhas, mas principalmente nas entrelinhas, o texto mostra a necessária interdependência de valores espirituais, ecológicos e econômicos para a realização integral do ser humano.
Mas, o que é ser um bom/boa pastor/a? Platão mostra que o/a pastor/a é também ovelha. Na Bíblia o pastor é aquele que cuida conduzindo por águas tranqüilas. Ser pastor é seguir à frente, pois o vaqueiro é que vai atrás. O pastor segue adiante do rebanho com o seu cajado, descobrindo entre as pedras as falhas que põem em risco a vida. Todo caminho tem riscos e inimigos.
As “águas tranqüilas” – espiritualidade – é a paz na caminhada, fruto da justiça e do cuidado. É a mística e a paixão que nos guiam pela vida. Na política, o líder não pode se esquecer que conduz pessoas e não coisas. As “verdes pastagens” – ecologia - são lugar de descanso, mas também de caminhada. Lugar onde se sente prazer, contudo, sem cair nos riscos da zona de conforto. É preciso seguir sempre em frente e experimentar na nossa vida a partilha, “mesa farta” para todos – dimensão econômica -, onde transbordam taças, mesmo diante de adversidades.
Essa então a nossa morada, lugar onde poderemos ser ungidos com a certeza da vida plena: Travessia!
Nova Lima, MG, Brasil, 11 de julho de 2011.

FONTE: CPP - Conselho Pastoral dos Pescadores

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Pescadores do Estado estão na expectativa pela aprovação da Lei da Pesca

29/06/2011Da Redação do pe360graus.

Com A lei, que está na Assembleia Legislativa de Pernambuco, deve trazer benefícios para os que vivem da pesca, tanto na capital quanto no interiorQuem trabalha e vive da pesca em Pernambuco está na expectativa da aprovação da Lei da Pesca, que deve trazer benefícios para organizar o setor no Estado. A lei, que está na Assembleia Legislativa de Pernambuco, chega em um momento importante, já que a quantidade da coleta está diminuindo, o que preocupa os pescadores.



Segundo o representante da Colônia de Pescadores — que fica em Brasília Teimosa, na Zona Sul do Recife, e conta com dois mil pescadores associados — a poluição é apenas uma das causas. “Tem a poluição, a falta de estrutura de comercialização e armazenamento de pescado e falta de novas tecnologias. Por iniciativa do pescador, inserimos, há três meses, na Assembleia Legislativa uma lei que vai ordenar o setor da pesca e da aquicultura no Estado de Pernambuco”, diz.



O chefe de Pesca e Aquicultura de Pernambuco, Roberto Maurício,explica o que a lei pode fazer para ajudar os pescadores. “Basicamente, seria o ordenamento da pesca no Estado. É a primeira lei que tem o sentido de balizar todas as ações da pesca. Seria um fórum onde todas as atividades, não só do pescador artesanal, do agricultor e das empresas, passarão por essa lei, que está no arremate final, na iminência de ser preparada para ser levada ao governador Eduardo Campos”, afirma.



O representante da colônia de pescadores ressalta os benefícios que essa lei pode trazer. “É na criação de estruturas que funcionem, como o Mercado do Peixe e cooperativas para explorar a produção da gente tanto aqui [na capital] como no interior. Essa Lei da Pesca foi debatida pelo pessoal do Litoral Norte, do Litoral Sul, Região Metropolitana, Agreste e Sertão. O pescador discutiu o texto da lei e mandou para nós que fazemos parte do Comitê do Conselho de Pesca e com muitas reivindicações e alterações porque essa lei foi baseada no trabalho da Academia e a gente queria colocá-la na realidade nossa”, conta.



Roberto Maurício destaca os benefícios que o governo dá para os pescadores que estão iniciando e querem se organizar em cooperativas. “A gente faz um trabalho de apoio na organização de novos pescadores, isso a partir de treinamentos, cursos, dias de campo, que é uma visita onde está a produção. O Pró-Rural estuda caso a caso e há um incentivo [financeiro], através da Secretaria.
 

terça-feira, 24 de maio de 2011

S.O.S PERNAMBUCO

A Campanha S.O.S PERNAMBUCO nos rendeu nesse primeiro 15 dias mais de 2 tonelada de alimentos e bastante roupas, para nos irmãos desabrigados no Centro Pastoral Arquidiocesano e para Palmares. No último domingo dia 22, foi entregue em Palmares duas tonelada de alimentos e materiais de limpeza e hingiene pessoal ao Pe Gilberto que é responsável pela triagem das doações que chegam na Diocese.
Queremos agradecer a todos que contribuiram direta e/ou indiretamento com a suas doações e trabalho voluntário na triagem dos alimentos e roupas que chegaram na Arquidiocese de Olinda e Recife.






TEXTO E FOTO: Vivian Santana - Agente de Pastoral/AOR - Coordenação da Cap Serviço, Caridade, Justiça e Paz

Seminário da Pastoral do Povo de Rua

Foi realizado no último dia 21 do corrênte mês o Iº Seminário Arquuidiocesano da Pastoral do Povo de Rua, no auditório da CNBB/Reg.NEII, na rua Dom Bosco, com a seguinte programação:

PROGRAMAÇÃO

08hs – Oração inicial
08hs30mim- Apresentação dos presentes
09hs – Partilha das experiências vividas com a população de rua do Grande Recife

10hs30min – Apresentação da Pastoral Nacional do povo de Rua
11hs15min – Debate
Propostas de articulação da Pastoral do Povo de Rua na Arquidiocese de Olinda e Recife
12hs15min – Avaliação
12hs30min – Encerramento

Foi trocado várias experiências com os grupos e paróquias que se fez presentes, e tivemos a presença do nosso Arcebispo Metropolitano Dom Antônio Fernando Saburido.
Dom Fernando Saburido:
A Arquidiocese de Olinda e Recife se preocupa com toda situação social e vem se articulando desde 2002 – 2005. Nós queremos aproveitar as experiências desses grupos e dessas pessoas que já fazem um trabalho nessa linha. Ex: Toca de Assis,  a Comunidade Caminho e outros.
O que mais quero é ajudar e encontrar um lugar ou construir um espaço, uma casa onde possamos trabalhar com essa população e amenizar a situação. A exemplo do Natal que foi um momento muito especial, tenho certeza  que esse ano será ainda melhor. É importante contar com parcerias e trocar experiências com os grupos e pessoas que em suas paróquias desenvolvem trabalhos com o povo da rua
 E que se dispõem a integrar o trabalho com a Arquidiocese junto a Comissão de Pastoral.
Nossa Igreja precisa resgatar essas pessoas e impulsionar-las ao crescimento. É preciso ter paciência, escutar os pobres, os mais necessitados e seguir os seguir os três passos mencionados aqui. Também é preciso fazer fóruns, debates, seminários e envolver o povo de rua.
É preciso criar um espaço de acolhimento, uma casa para os pobres, para o povo.
Quem sabe conseguimos construir a Casa do Pobre/Povo.
        
O que leva a pessoa a ir para a rua é a perca do vínculo. O que buscam? Estabelecer esse vínculo pedido na família e na sociedade.

O Seminário foi coordenado pelo Pe Luiz Vieira (Articulador da Pastoral do Povo de Rua) e teve a assessoria de Gladston (Coordenação da Pastoral do Povo de Rua no Nacional - Minas Gerais)

Gladston, Dom Fernando e Pe Luiz




TEXTO E FOTO: Vivian Santana - Agente de Pastoral/AOR (Coordenção da Cap Serviço, Caridade e Paz)

terça-feira, 17 de maio de 2011

5ª Semana Social Brasileira

A Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz informa a 49ª AG sobre o projeto de realização da 5ª Semana Social Brasileira, que visa desencadear reflexões e ações para suscitar a participação do povo no processo de democratização do Estado brasileiro em sintonia com a missão evangelizadora da Igreja no Brasil. Após reflexão junto ao CONSEP e ao Conselho Permanente, a Comissão acredita ser oportuna uma Semana Social Brasileira no atual contexto de reformas estruturais do Estado Brasileiro, pautadas pela sociedade civil e pela própria CNBB no seu documento Por uma reforma do Estado com participação democrática.

Histórico

As Semanas Sociais são parte da ação evangelizadora da Igreja. A Primeira Semana Social Brasileira foi realizada em 1991, de 03 a 08 de novembro. Tinha a finalidade específica de celebrar, no Brasil, os cem anos da Rerum Novarum. Seu tema central foi o Mundo do Trabalho, Desafios e Perspectivas. O momento nacional foi preparado e precedido por doze Semanas Regionais, que sinalizaram fortemente a dinâmica de participação diversificada no seu processo.

A Segunda Semana Social teve inicio em meados de 1992, com dois anos de realização, culminando com grande evento nos dias 24 a 29 julho de 1994. Seu tema central foi Brasil - Alternativas e Protagonistas. Sua repercussão nacional se deu, sobretudo, pelo debate com os presidenciáveis, às vésperas da campanha eleitoral daquele ano.

A Terceira Semana Social Brasileira ampliou para três anos seu tempo de duração, coincidindo com o tríduo de preparação para o Jubileu do ano 2000, e assumindo sua temática central em torno da questão do “perdão das dívidas”, com a proposta de Resgate das Dívidas Sociais - Justiça e Solidariedade na construção de uma sociedade democrática.

A Quarta Semana Social, realizada entre 2004 e 2006 com o tema Mutirão por um Novo Brasil, multiplicou-se em 268 Semanas Sociais em todo país. A reflexão acumulada e a estratégia da articulação das forças sociais contribuíram para que mais de 40 entidades sociais se unissem na construção de um Projeto para o Brasil. Este projeto teve a colaboração de centenas de assembléias populares realizadas em todas as regiões do Brasil e hoje é referência na defesa e universalização dos direitos sociais.

A França já celebrou o centenário na realização de Semanas Sociais. A Itália realizou a sua 46ª semana social em outubro de 2010. Segundo Bento XVI, a Semana Social trouxe uma agenda positiva para todos através do Tema: A Igreja e o Sul da Itália. Mesmo com formatos diferenciados, as semanas sociais articulam as forças populares e intelectuais para debater questões sóciopolíticas relevantes e traçar perspectivas para o seu país, baseadas no Ensino Social da igreja.

Uma nova Semana Social Brasileira tem como primeira referência a experiência das semanas anteriores, com a clara consciência de que não se trata de repetir fórmulas.

Missão evangelizadora das Semanas Sociais

Participar da construção de uma sociedade justa e solidária faz parte da ação evangelizadora da Igreja no Brasil. O Concílio Vaticano II afirma que a comunidade dos discípulos, que é a Igreja, está no mundo e sua missão consiste em ser sinal e instrumento do Reino de Deus em seu meio. A Constituição Pastoral Gaudium et Spes, ao abordar sobre a Igreja no mundo de hoje, retoma intensamente o conceito teológico dos sinais dos tempos. Discernir os sinais verdadeiros do projeto de Deus para os tempos de hoje (cf. GS n° 11).

E ainda: a primeira missão que Jesus confiou à sua Igreja não é de ordem social, política ou econômica, mas de ordem religiosa. Porém, desta dimensão religiosa, pode a Igreja extrair força e luz para ajudar a organizar a sociedade humana em seus aspectos políticos, sociais e econômicos, de acordo com os mandamentos da lei de Deus (GS 42).
A Conferência de Aparecida destaca alguns campos prioritários e tarefas urgentes para a missão dos discípulos de Jesus Cristo no hoje da América latina e do Caribe: Justiça social, dignidade humana, opção pelos pobres e excluídos, renovada pastoral social, globalização da solidariedade e justiça internacional cuidado com os rostos sofredores que doem em nós (DAp, 380 a 430).
Temática: Democratização do Estado

No dia 11 de março de 2010 O Conselho Permanente da CNBB aprovou o documento de numero 91 cujo título é: Por uma reforma do Estado com participação democrática. O documento apresenta um projeto de sociedade que o povo brasileiro é conclamado a construir: “É urgente, porém, neste momento da história do nosso País, promover uma firme mobilização pelas reformas políticas que abram caminho para uma profunda reforma do Estado Brasileiro. Uma reforma que vá, portanto, bem além das meras mudanças de regras de funcionamento de nossa democracia tal como atualmente se estrutura em nosso país. Dentro desta perspectiva, a CNBB conclama os irmãos e irmãs brasileiros a realizar uma profunda e crítica análise das atuais instituições políticas e identificar o que nelas pode ser modificado ou criado de novo, para que o estado não esteja a serviço dos interesses produtivistas e consumistas, dentro e fora do Brasil, mas esteja efetivamente a serviço do Bem Comum e da dignidade das grandes maiorias nacionais” (CNBB, Documento 91, n. 110).

A democracia plena se dá onde a liberdade política convive com a igualdade social. O Brasil percorreu um bom caminho no que se refere à liberdade política, no entanto, a respeito da igualdade social, o país está distante de atingi-la, apesar dos esforços. Atualmente, o Brasil precisa considerar alguns aspectos importantes para discutir a democracia: o aprimoramento das instituições do Estado; a superação da pobreza que priva vastos contingentes da população das condições mínimas para o exercício da cidadania; o desafio mundial da globalização que tornou os Estados dos países periféricos frágeis diante das grandes corporações mundiais, sobrepondo interesses econômicos de empresas ao poder da decisão democrática dos países. Segundo Bento XVI, “Atualmente, o Estado encontra-se na situação de ter de enfrentar as limitações que lhe são impostas à sua soberania pelo novo contexto econômico, comercial e financeiro internacional. Este novo contexto alterou o poder político dos Estados”. (Caritas in Veritate, n.24). Algumas destas temáticas serão estudadas e debatidas durante a 5ª. SSB.

Democratização do sistema político: Reforma política, mudanças no sistema eleitoral e garantias da participação popular regulamentando o art. 14 da Constituição: plebiscito, referendo, projetos de lei de iniciativas popular.

Democratização da economia: orçamento participativo e participação na riqueza do país, justa distribuição de renda, reforma tributária progressiva, transparência e controle da prestação das contas públicas.

Democratização da gestão das políticas públicas: participação ativa da sociedade civil nos processos de formulação e no controle social da execução - Conferências e Conselhos.

Democratização da Gestão da assistência e seguridade social como viabilização do acesso aos direitos sociais e participação da sociedade civil na gestão da solidariedade social através de marcos regulatórios.

Objetivos

· Mobilizar as comunidades eclesiais, os movimentos, as pastorais, os organismos e as forças sociais para refletir sobre as estruturas sociais, políticas e econômicas do Estado Brasileiro e participar do processo de sua democratização.
· Promover a participação dos pobres e excluídos na construção de um país justo, democrático, solidário e sustentável.
· Firmar propostas e compromissos em prol da prática efetiva da democracia, apresentando uma agenda de participação social e política positiva para o País.
Ações
· Incentivar o estudo do documento 91 da CNBB, Por uma reforma do Estado com participação democrática, para novas e eficazes práticas de controle social e político.

· Resgatar as conquistas e os desafios, que marcam as práticas das pastorais e movimentos sociais como agentes de transformação social e política.
· Celebrar os avanços da democracia no país, resgatando a participação das organizações da sociedade civil e das Igrejas.
· Realizar Seminários para aprofundamento e sistematização de práticas exitosas das Igrejas e dos movimentos sociais na construção de uma sociedade justa, democrática, solidária e sustentável.
· Estimular ações locais e regionais que contribuam para a participação das comunidades e pastorais em parceria com organizações sociais e outras confissões religiosas em vista dos objetivos da SSB.
Atores envolvidos
Comunidades, Pastorais, Centro Nacional de Fé e Política (CEFEP), Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB), demais organismos e movimentos eclesiais, a Conferência Nacional dos Religiosos do Brasil (CRB), o Conselho Nacional das Igrejas Cristãs (CONIC), os movimentos sociais, as universidades e demais organizações e instituições da sociedade.




Aparecida, SP. 04 de maio de 2011.



Dom Pedro Luiz Stringhini                                                          Ir. Delci Maria Franzen
Bispo de Franca, SP e Presidente da Comissão                                   Assessora

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Fez-se vingança, não justiça

Leonardo Boff


Teólogo/Filósofo
Alguém precisa ser inimigo de si mesmo e contrário aos valores humanitários mínimos se aprovasse o nefasto crime do terrorismo da Al Qaeda do 11 de novembro de 2001 em Nova Iorque. Mas é por todos os títulos inaceitável que um Estado, militarmente o mais poderoso do mundo, para responder ao terrorismo se tenha transformado ele mesmo num Estado terrorista. Foi o que fez Bush, limitando a democracia e suspendendo a vigência incondicional de alguns direitos, que eram apanágio do pais. Fez mais, conduziu duas guerras, contra o Afeganistão e contra o Iraque, onde devastou uma das culturas mais antigas da humanidade nas qual foram mortos mais de cem mil pessoas e mais de um milhão de deslocados.
Cabe renovar a pergunta que quase a ninguém interessa colocar: por que se produziram tais atos terroristas? O bispo Robert Bowman de Melbourne Beach da Flórida que fora anteriormente piloto de caças militares durante a guerra do Vietnã respondeu, claramente, no National Catholic Reporter, numa carta aberta ao Presidente:”Somos alvo de terroristas porque, em boa parte no mundo, nosso Governo defende a ditadura, a escravidão e a exploração humana. Somos alvos de terroristas porque nos odeiam. E nos odeiam porque nosso Governo faz coisas odiosas”.
Não disse outra coisa Richard Clarke, responsável contra o terrorismo da Casa Branca numa entrevista a Jorge Pontual emitida pela Globonews de 28/02/2010 e repetida no dia 03/05/2011. Havia advertido à CIA e ao Presidente Bush que um ataque da Al Qaeda era iminente em Nova York. Não lhe deram ouvidos. Logo em seguida ocorreu, o que o encheu de raiva. Essa raiva aumentou contra o Governo quando viu que com mentiras e falsidades Bush, por pura vontade imperial de manter a hegemonia mundial, decretou uma guerra contra o Iraque que não tinha conexão nenhuma com o 11 de setembro. A raiva chegou a um ponto que por saúde e decência se demitiu do cargo.
Mais contundente foi Chalmers Johnson, um dos principais analistas da CIA também numa entrevista ao mesmo jornalista no dia 2 de maio do corrente ano na Globonews. Conheceu por dentro os malefícios que as mais de 800 bases militares norte-americanas produzem, espalhadas pelo mundo todo, pois evocam raiva e revolta nas populações, caldo para o terrorismo. Cita o livro de Eduardo Galeano “As veias abertas da A.Latina” para ilustrar as barbaridades que os órgãos de Inteligência norte-americanos por aqui fizeram. Denuncia o caráter imperial dos Governos, fundado no uso da inteligiência que recomenda golpes de Estado, organiza assassinato de líderes e ensina a torturar. Em protesto, se demitiu e foi ser professor de história na Universidade da Califórnia. Escreveu três tomos “Blowback”(retaliação) onde previa, por poucos meses de antecedência, as retaliações contra a prepotência norte-americana no mundo. Foi tido como o profeta de 11 de setembro. Este é o pano de fundo para entendermos a atual situação que culminou com a execução criminosa de Osama Bin Laden.
Os órgãos de inteligência norte-americanos são uns fracassados. Por dez anos vasculharam o mundo para caçar Bin Laden. Nada conseguiram. Só usando um método imoral, a tortura de um mensageiro de Bin Laden, conseguiram chegar ao seu esconderijo. Portanto, não tiveram mérito próprio nenhum.
Tudo nessa caçada está sob o signo da imoralidade, da vergonha e do crime. Primeiramente, o Presidente Barak Obama, como se fosse um “deus” determinou a execução/matança de Bin Laden. Isso vai contra o princípio ético universal de “não matar” e dos acordos internacionais que prescrevem a prisão, o julgamento e a punição do acusado. Assim se fez com Hussein do Iraque,com os criminosos nazistas em Nürenberg, com Eichmann em Israel e com outros acusados. Com Bin Laden se preferiu a execução intencionada, crime pelo qual Barak Obama deverá um dia responder. Depois se invadiu território do Paquistão, sem qualquer aviso prévio da operação. Em seguida, se sequestrou o cadáver e o lançaram ao mar, crime contra a piedade familiar, direito que cada família tem de enterrar seus mortos, criminosos ou não, pois por piores que sejam, nunca deixam de ser humanos.
Não se fez justiça. Praticou-se a vingança, sempre condenável.”Minha é a vingança” diz o Deus das escrituras das três religiões abraâmicas. Agora estaremos sob o poder de um Imperador sobre quem pesa a acusação de assassinato. E a necrofilia das multidões nos diminui e nos envergonha a todos.

Leonardo Boff é autor de Fundamentalismo,terrorismo , religião e paz, Vozes 2009.

FONTE: Antônio Evngelista/Hortolândia-SP (Caritás Brasileira)

Arquidiocese lança campanha em favor dos desabrigados das chuvas

Em meio ao caos e a dor brota a solidariedade, uma ação genuinamente humana vivenciada de forma plena pelo Cristo. Como seus discípulos e missionários, o clero, os religiosos e os leigos da Arquidiocese de Olinda e Recife seguem o este exemplo de amor. Neste sábado, 7, às 8h, será lançada oficialmente a campanha S.O.S. Pernambuco para auxiliar os desabrigados vítimas das chuvas que atingiram o Estado. Esta iniciativa será realizada por tempo indeterminado.
Um posto de arrecadação de donativos será instalado ao lado da Igreja Nossa Senhora da Boa Viagem, na pracinha, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife. Serão recolhidos alimentos, material de limpeza e higiene pessoal, lençóis, toalhas e roupas destinados às vítimas das chuvas que atingiram o Estado de Pernambuco. O material continuará sendo arrecadado nas 103 paróquias da Arquidiocese. “A Igreja está pronta para atender no que for possível aos nossos irmãos que estão sofrendo essa calamidade”, afirmou o arcebispo, dom Antônio Fernando Saburido, que está em Aparecida (SP) participando da 49ª Assembleia Geral da CNBB.
A Arquidiocese recomenda que os párocos e administradores disponibilizem os espaços paroquiais para acolher as pessoas desalojadas. Na madrugada da quinta-feira, 5, moradores da comunidade de Vila Miguel Arraes, na Várzea foram surpreendidos pela água do Rio Capibaribe que invadiu as casas. Cerca de 200 pessoas da localidade estão sendo abrigadas no Centro Pastoral Dom Vital. A ação é um trabalho conjunto da arquidiocese com a Coordenadoria de Defesa Civil de Pernambuco (Codecipe).
A comissão responsável pela campanha mapeou as paróquias que tiveram suas áreas atingidas pelas inundações. Entre elas: Casa Forte, Iputinga, Primavera, Muribeca, Ipojuca e Vitória de Santo Antão. “É importante que as demais paróquias que não tiveram grandes problemas em suas comunidades se mobilizem com a mesma urgência das demais”, disse o vigário geral da arquidiocese, monsenhor José Albérico Bezerra.
Os coordenadores dos 14 setores que compõem o território arquidiocesano deverão recolher as doações e encaminhar para o Centro de Pastoral Dom Vital, na Várzea. Lá, agentes e voluntários estarão recebendo os donativos e fazendo a triagem para a entrega aos desabrigados.

Posto de arrecadação da Campanha S.O.S. Pernambuco
Local: Igreja Nossa Senhora da Boa Viagem (Igreja da pracinha de Boa Viagem)
Dias: 7, 8, 14 e 15 de maio
Horário: a partir das 8h

*Todas as 103 paróquias da Arquidiocese de Olinda e Recife também funcionam como Postos de Arrecadação de donativos.

PESCADORES ARTESANAIS DO LITORAL DE PERNAMBUCO CONSEGUEM COMPENSAÇÃO DOS PREJUIZOS CAUSADOS POR ATIVIDADE SÍSSMICA.

Como é do conhecimento de todos que os pescadores artesanais do litoral de Pernambuco, durante o período de janeiro a Fevereiro de 2010 tiveram suas atividades prejudicadas pela realização de uma Sísmica no litoral. Os pescadores se sentindo prejudicado por não poder pesca , e alguns tiveram seus apetrechos de pesca danificados, perderam redes e covos. A sísmica ocorreu justamente no período de correção (ciclo migratório) do Peixe Sirigado.
Durante o ciclo migratório é período que segundo os pescadores, conseguem fazer boas pescarias e o que os ajudam economicamente o ano inteiro. Na reunião realizada em fevereiro de 2010, que também contou com a participação dos representantes da CGPEG/IBAMA do Rio de Janeiro, e representantes da CGGVerita empresa responsável pela pesquisa. Os pescadores oficializaram denuncia contendo os prejuízos, socioeconômicos e moral que os pescadores tiveram.
Durante a reunião a Profª Beatrice Padovane, colocou que havia entrado em contato com a CGPEG/IBAMA e colocado que o período era de correção do Sirigado e que a Sísmica prejudicaria a pesca e a reprodução da espécie.
A CGPEG/IBAMA oficializou em 05/02/2010 pedido de esclarecimento à CGGVerita e determinou que até a empresa se manifestar o navio deveria evitar a área do talude. A empresa fica proibida de operar no período de 05 a 11/fevereiro, quando responde o ofício do IBAMA; Em 11.02.2010, o IBAMA se manifesta por meio de Parecer Técnico CGPEG/IBAMA 069/10 que a pesquisa sísmica poderia reiniciar.
Entretanto: a empresa deve optar por:
a) continuar a atividade de pesquisa sísmica, sem alteração das medidas mitigadoras já propostas e aprovadas no EAS/RIAS, ou seja, implementando o Projeto de Comunicação Social. Complementarmente, deveria ser mantido contato frequente com os pescadores e a Sra. Beatrice, buscando minimizar os eventuais encontros entre as embarcações sísmica e de apoio e embarcações pesqueiras, e ainda minimizando o impacto sobre as espécies de peixes agregados. Considerando que desta forma haveria uma maior interferência com a pesca, um Projeto de Compensação da Atividade Pesqueira deveria ser implementado nos municípios da área de influência do empreendimento.
b) continuar a atividade de pesquisa sísmica, entretanto, quando detectada a presença de embarcações da pesca artesanal com petrecho no mar, a embarcação sísmica deveria desviar a sua rota, visando não impactar a atividade pesqueira, assim como os recursos pesqueiros, cujas informações sobre o grau de sensibilidade durante o fenômeno da “correção” ainda não são conhecidas.
Em posse das denúncias, dos documentos exigidos à CGGVerita, conforme e do Relatório Ambiental da Atividade Sísmica (exigido no licenciamento), o IBAMA emitiu o Parecer Técnico 235/10 em 22.09.2010 que concluiu que:
Confrontando os documentos alvo das denuncias dos pescadores e comparando com o relatório da atividade sísmica realizada pela CGGVerita, foi concluído que a empresa optou pela alternativa (b) do Parecer Técnico 235/2010. Em vista disso o CGPEG/IBAMA, a multa aplicada foi de R$ 500.000 (quinhentos mil reais) a empresas e de acordo com o que determina o Parecer Técnico a CGGVerita terá que compensar as comunidades pelos prejuízos socioambiental e econômico que tiveram.
Na última quarta feira dia 04/05/2011 a empresa apresentou o PLANO DE COMPENSAÇÃO DA ATIVIDADE PESQUEIRAS - PCAP para as comunidades de: Pilar em Itamaracá, Pau Amarelo e Janga em Paulista, Pina em Recife, Piedade e Candeias em Jaboatão dos Guararapes e Gaibu no Cabo de Santo Agostinho.
O PCAP consiste em duas etapas: 1) Construção dos projetos comunitários, a partir da identificação dos principais problemas e soluções potenciais em conjunto com as comunidades; e 2) Implementação das ações selecionadas pelas comunidades, envolvendo-as ativamente no processo de gestão e monitoramento dos projetos. Como diretriz o PCAT tem o seguinte objetivo: fomentar a construção de projetos locais voltados para o uso sustentável dos recursos pesqueiros. O Plano de Compensação deverá incluir ações a serem definidas em conjunto com as comunidades pesqueiras afetadas, levando em consideração suas necessidades, visando capacitá-las, de forma a possibilitar sua participação efetiva na gestão dos recursos ambientais e pesqueiros da região.
No período de 16/05 a 12/07 de 2011 a consultoria ambiental contratada pela CGGVerita, nesse caso a NAV Oceanografia Ambiental, estará realizado diagnostico junto as comunidades para diagnostica as necessidades, e após haverá momento coletivo de socialização das informações. O segundo passo a construção coletiva dos projetos de compensação que seram construídos por comunidades. As demais comunidades que foram atingidas direta ou indiretamente com a atividade Sísmica e não estão contemplada no PCAP, poderam apresentar uma carta diretamente a CGPEG/IBAMA, com justificativa dos prejuízos que tiveram e a CGPEG ira avaliar e possivelmente incluí-las dentro do PCAP.

 
FONTE: Severino Antonio dos Santos
Secretariado Executivo do Conselho Pastoral dos Pescadores NE
(Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte)
Secretário do CPP Nordeste

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Muribeca sobre com as chuvas

A Defesa Civil de Jaboatão, no Grande Recife, emitiu alerta para que 1.500 famílias residentes em diversas áreas de risco da cidade deixem suas casas, devido ao aumento do nível do rio Jaboatão. No município, já choveu o equivalente a 77% do esperado para o mês de maio.
O bairro da Muribeca ficou debaixo d’água e dezenas de moradores estão ilhados. Diante da preocupante situação, o prefeito de Jaboatão, Elias Gomes, decretou estado de emergência no município.
As comunidades atingidas pelas chuvas são Moenda de Bronze (300 famílias), Vila dos Palmares (400 famílias), Brasil Novo (Muribeca, 400 famíllias), Vila das Aeromoças (Cavaleiro, 175 famílias) e Novo Horizonte (250 famílias).
De acordo com a Prefeitura, 200 homens estão nas localidades, com caminhões e caminhonetes, para ajudar os moradores na mudança para abrigos ou casas de parentes. Assistentes sociais e engenheiros também estão na equipe.
Para agilizar o atendimento às emergências, a Defesa Civil passa a atender na Escola Piaget, nas imediações do estádio Jeferson de Freitas, em Jaboatão Centro, a partir desta terça-feira (3). O telefone da Defesa Civil de Jaboatão é o 0800.281.2099.

 
DEMOLIÇÃO DE CONSTRUÇÕES SOBRE CANAIS

Em entrevista coletiva no final da tarde desta terça-feira, o prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes, anuncia as medidas que colocará em prática para tentar controlar os transtornos oriundos das chuvas que atingiram o município. Entre elas, está a demolição coletiva de todas as construções sobre os canais.
Na ocasião, o prefeito divulga também o cancelamento dos festejos pelo aniversário da cidade, que ocorre nesta quarta-feira (4).

FONTE: Pe Francismo Mota - Administrador Paroquial de Muribeca/Presidente da Comissão Arquidiocesana de Pastoral para o Serviço da Caridade da Justiça e da Paz.

terça-feira, 5 de abril de 2011

A Catedral da Sé e o renascer das missas dominicais

A igreja volta a receber celebrações a partir da Semana Santa

Páscoa é tempo de ressurreição, vida nova. A Catedral da Sé, em Olinda, Região Metropolitana do Recife, também viverá nos próximos dias uma espécie de renascimento. Não externamente. Mas, como pede o tempo solene, uma mudança interna. A partir da Semana Santa, a principal igreja da Arquidiocese de Olinda e Recife, voltará a receber missas dominicais. A ideia do arcebispo metropolitano, dom Antônio Fernando Saburido, é resgatar as tradicionais celebrações e a função da Igreja do Senhor Salvador do Mundo.

“Queremos valorizar a catedral e dar um novo dinamismo a ela a partir deste ano centenário”, revelou dom Fernando. A volta das celebrações dominicais será antecedida pelas celebrações do Tríduo Pascal, período que se inicia na Quinta-feira Santa e termina no Sábado de Aleluia. Diferente dos anos anteriores, dom Fernando não celebrará o tríduo nas Igrejas de Santo Antônio e do Santíssimo Sacramento, no Centro do Recife, e sim, na Catedral da Sé. É o resgate de uma história que parecia ter ficado no passado. Há 64 anos o período pascal não é celebrado na Igreja-mãe da arquidiocese.

Após reunião realizada no dia 23 de março, dom Fernando e lideranças religiosas da cidade de Olinda definiram a programação, que contempla as solenidades pascais. A cidade de Olinda possui tradicionais celebrações e procissões realizadas nas igrejas e pelas congregações religiosas, confrarias, Ordem Franciscana Secular e irmandades.

Com as celebrações pascais sendo realizadas na catedral, a Academia Santa Gertrudes e a Igreja Matriz de São Pedro Mártir não realizarão, este ano, o tríduo para que todos possam participar dos ritos na Igreja de São Salvador do Mundo. “A missa na catedral é uma aspiração do povo há muito tempo”, afirmou o frei franciscano, João Sanning.

Na Quinta-feira Santa, 21 de abril, a programação começa, às 10h, com a Missa dos Santos Óleos presidida por dom Fernando Saburido e concelebrada pelos padres das 103 paróquias da arquidiocese. Na ocasião, o arcebispo consagra "os santos óleos", que serão utilizados para a administração dos sacramentos do Batismo, Crisma e Unção dos Enfermos. Ainda durante a solenidade, os padres fazem a renovação das promessas sacerdotais. Já às 17, os fieis participam da Missa da Ceia do Senhor e relembram a instituição da Eucaristia e do sacerdócio feita por Jesus Cristo. Esta é a celebração que dá início ao Tríduo Pascal e relembra o gesto de Jesus na Última Ceia, quando lavou os pés dos apóstolos. Após a missa, haverá a transladação do Santíssimo Sacramento do altar principal para um altar lateral. Durante o momento de adoração, alguns sacerdotes estarão atendendo às confissões.

Na Sexta-feira, 22, às 15h, ocorre a Celebração da Paixão relembrando a morte de Jesus. Neste rito, é realizada a adoração da cruz e, em seguida, a tradicional Procissão do Senhor Morto, organizada pela Ordem Franciscana. O cortejo sairá da catedral e seguirá até o Convento de São Francisco, no Carmo. Durante o percurso serão feitas pausas para reflexão.

O tríduo segue até o Sábado de Aleluia, 23, quando, a partir das 20h, os católicos participam da Vígilia Pascal. É uma noite de oração e espera pela ressurreição de Jesus. Esta celebração é tida como a mãe de todas as vigílias e tem início com a benção do fogo e a consagração do Círio Pascal, um tipo de vela que tem em sua cera incrustado cinco cravos de incenso simbolizando as cinco chagas de Jesus.

No domingo, 24, a Igreja celebra a grande festa da Páscoa. Dia da ressurreição do Senhor. O ponto central da fé cristã. Neste dia, uma tradição renasce, as celebrações dominicais na Catedral da Sé. O horário será o mesmo de décadas atrás, às 9h.

Transmissão – A Rádio Olinda a partir do dia 24 de abril passará a transmitir a missa celebrada na Catedral da Sé e, não mais a que é realizada na Basílica do Sagrado Coração de Jesus, no Colégio Salesiano, na Boa Vista, centro do Recife. Dom Fernando não presidirá mais as missas do Salesiano. Retomando as celebrações na Catedral da Sé em Olinda.

Programação

Quinta-feira Santa
Missa dos Santos Óleos às 10h.
Missa da Santa Ceia às 17h e, em seguida, transladação do Santíssimo Sacramento, adoração e confissão.

Sexta-feira da Paixão
Celebração da paixão às 15h e, em seguida, Procissão do Senhor Morto.

Sábado de Aleluia
Vigília Pascal às 20h.

Domingo de Páscoa
Missa de Páscoa às 9h.

FONTE: PASCOM(Pastoral da Comunicação/AOR)