quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Bento XVI no Brasil

O Vaticano confirmou que o Papa Bento XVI visitará o Rio entre os dias 23 e 28 de julho de 2013, durante a realização da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que reunirá jovens de todo o mundo. A data foi decidida durante a reunião entre o Pontifício Conselho para os Leigos (PCL), que é o Comitê Organizador Central da Jornada, e a comissão do Comitê Organizador Local (COL) do Rio, que está em Roma desde segunda-feira.
A informação é do jornal O Globo, 14-12-2011.
Entre as questões estão sendo tratadas está também a escolha da logomarca da JMJ Rio2013. Um concurso foi realizado para a escolha do símbolo oficial. Os melhores desenhos foram selecionados, e a logo campeã já foi escolhida pelo PCL. Segundo o presidente do COL e arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, em breve será anunciada a data para apresentação oficial da logo. Ainda está em andamento o concurso para a escolha da letra do Hino da JMJ Rio2013.
A comissão retorna ao Rio na quarta-feira. Está prevista uma reunião de todos os setores do comitê para que seja apresentado o que foi ratificado e o que foi retificado do documento que contém os projetos de cada setor.
A Cruz dos jovens e o Ícone de Nossa Senhora no Brasil percorrerão todas as dioceses brasileiras e os países do Cone Sul em preparação para a JMJ Rio2013. A organização da Jornada lançou o aplicativo “Siga a Cruz” para tablets, Iphone e Android.
Criada pelo Papa João Paulo II em 1986, a JMJ acontece a cada três anos. A jornada do Rio será antecipada para não coincidir com a Copa do Mundo.





FONTE: Instituto Humanista Unicinos

Pastoral Carcerária realiza Missas nos presídios durante o período natalino

A Pastoral Carcerária da Arquidiocese de Olinda e Recife promove no mês de dezembro Missas e confraternizações de Natal em oito unidades prisionais do Recife e Região Metropolitana. AS celebrações tiveram início na manhã desta terça-feira, na Penitenciária Barreto Campelo, em Itamaracá. Já no período da tarde, a celebração será no Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico, também na ilha.
As Missas são celebradas pelos padres que fazem parte da Pastoral Carcerária. No dia 21, o arcebispo metropolitano, dom Fernando Saburido, presidirá Concelebração Eucarística no Presídio Aníbal Bruno, bairro do Engenho dos Meio, Zona Oeste do Recife. A Missa tem início às 16h.

PROGRAMAÇÃO NATALINA DA PASTORAL CARCERÁRIA
ARQUIDIOCESE DE OLINDA E RECIFE


13/12
Missa de Natal
Penitenciária Barreto Campelo – Itamaracá
8h30 às 11h
Celebrantes: Padre Isaías Alfredo e Wilmar Gama
Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico – Itamaracá
15h
Celebrante: Padre Wilmar Gama


15/12
Penitenciária Feminina – Caetés I – Abreu e Lima
8h30 às 11h
Celebrante: Padre James Lucena, SDB


17/12
Confraternização de Natal para os agentes da Pastoral Carcerária da
Arquidiocese de Olinda e Recife
Local: Sítio da Turma do Flau – Aldeia – Camaragibe
9h30 às 16h30
20/12
Cotel – Abreu e Lima
15h às 17h
Celebrante: Frei Marcelos, OFMCap


21/12
Presídio Aníbal Bruno – Recife
Concelebração presidida pelo arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido, e concelebrada pelos padres que assistem a Pastoral Carcerária.

25/12
Missa de Natal

Presídio de Igarassu – Igarassu
Celebrante: Padre Flávio José – administrador paroquial da Paróquia São Gonçalo do Amarante


26/12
Confraternização Natalina
Presídio Feminino Bom Pastor – Engenho do Meio – Recife
15h – Apresentação Auto de Natal, coral e sorteio de brindes



27/12
Missa de Natal
Presídio Lídia Queiroz – Vitória de Santo Antão
9h às 11h30
Celebrante: Monsenhor Renato Cavalcanti – pároco da Paróquia Santo Antão



 
FONTE:Da Assessoria de Comunicação AOR

sábado, 3 de dezembro de 2011

Nota da CNBB sobre o Código Florestal

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou na manhã desta quinta-feira, 1º de dezembro, uma Nota sobre o Código Florestal na qual expressa sua preocupação pela possível aprovação do projeto com a falta de algumas “correções necessárias”.
“O projeto, ao manter ocupações em áreas ilegalmente desmatadas (Artigos 68 e 69) e permitir a recuperação de apenas metade do mínimo necessário para proteger os rios e a biodiversidade (Artigos 61 e 62), condena regiões inteiras do país a conviver com rios agonizantes, nascentes sepultadas e espécies em extinção”, destaca a CNBB em um trecho da Nota.
Ainda no texto, a Conferência sublinha que o projeto “não representa equilíbrio entre conservação e produção, mas uma clara opção por um modelo de desenvolvimento que desrespeita limites da ação humana”.
Leia, abaixo, a Nota na íntegra
Nota da CNBB sobre o Código Florestal
 
O Conselho Episcopal Pastoral (CONSEP) da Conferência Nacional dos bispos do Brasil - CNBB, reunido nos dias 29 e 30 de novembro de 2011, vem manifestar sua preocupação com a possível aprovação, pelo Congresso Nacional, do projeto de reforma do Código Florestal brasileiro. Já aprovado nas devidas Comissões do Senado Federal, o novo Código Florestal, tão necessário ao Brasil, embora tenha obtido avanços pontuais na Comissão do Meio Ambiente, como um capítulo específico para a agricultura familiar, ainda carece de correções.
O projeto, ao manter ocupações em áreas ilegalmente desmatadas (Artigos 68 e 69) e permitir a recuperação de apenas metade do mínimo necessário para proteger os rios e a biodiversidade (Artigos 61 e 62), condena regiões inteiras do país a conviver com rios agonizantes, nascentes sepultadas e espécies em extinção. Sob o pretexto de defender os interesses dos pequenos agricultores, esta proposta define regras que estenderão a anistia a quase todos os proprietários do país que desmataram ilegalmente.
O projeto fragiliza a proteção das florestas hoje conservadas, permitindo o aumento do desmatamento. Os manguezais estarão abertos à criação de camarão em larga escala, prejudicando os pescadores artesanais e os pequenos extrativistas. Os morros perderão sua proteção, sujeitados a novas ocupações agropecuárias que já se mostraram equivocadas. A floresta amazônica terá sua proteção diminuída, com suas imensas várzeas abertas a qualquer tipo de ocupação, prejudicando quem hoje as utiliza de forma sustentável. Permanecendo assim, privilegiará interesses de grupos específicos contrários ao bem comum.
Diferentemente do que vem sendo divulgado, este projeto não representa equilíbrio entre conservação e produção, mas uma clara opção por um modelo de desenvolvimento que desrespeita limites da ação humana.
A tão necessária proteção e a diferenciação mediante incentivos econômicos, que seriam direcionados a quem efetivamente protegeu as florestas, sobretudo aos agricultores familiares, entraram no texto como promessas vagas, sem indicativo concreto de que serão eficazes.
Insistimos que, no novo Código Florestal, haja equilíbrio entre justiça social, economia e ecologia, como uma forma de garantir e proteger as comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas e de defender os grupos que sabem produzir em interação e respeito com a natureza. O cuidado com a natureza significa o cuidado com o ser humano. É a atenção e o respeito com tudo aquilo que Deus fez e viu que era muito bom (cf. Gn 1,30).
O novo Código Florestal, para ser ético, deve garantir o cuidado com os biomas e a sobrevivência dos diferentes povos, além de preservar o bom uso da água e permitir o futuro saudável à humanidade e ao ecossistema.
Que o Senhor da vida nos ilumine para que as decisões a serem tomadas se voltem ao bem comum.
Brasília-DF, 30 de novembro de 2011