quarta-feira, 28 de setembro de 2011

SIM À VIDA


Arquidiocese de Olinda e Recife diz ‘sim’ à vida em caminhada na Orla de Boa Viagem

A vida é um direito e como tal deve ser respeitada. Independente de quantos anos tenha o ser ou se começou a ser formado neste instante. Garantir esse bem é a finalidade da ‘5ª Caminhada Arquidiocesana Sim à Vida’ que será realizada no próximo domingo, 2 de outubro, na Orla de Boa Viagem, Zona Sul do Recife. A concentração tem início às 8h, em frente ao Castelinho.

A Arquidiocese de Olinda e Recife, através da Comissão Pastoral para a Vida e a Família e em sintonia com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), promove este ato público. “A caminhada é uma importante forma de convergir várias entidades e indivíduos em defesa da vida e dos meios que a promovem, pois esse é o primeiro e mais precioso dom de Deus”, ressalta o presidente da Comissão Arquidiocesana de Pastoral para a Vida e a Família, padre Adriano Chagas.

A caminhada chega ao quinto ano e a expectativa é levar milhares de pessoas à avenida Boa Viagem para protestar contra toda forma de violência que ponha em risco à vida plena. Ano passado cerca de 50 mil pessoas disseram ‘sim’ e encheram de alegria e esperança os dois quilômetros do percurso. “Defender a vida em todas as instâncias desde a concepção até a sua morte natural é obrigação de todos. Não podemos ser omissos diante dos diversos males que diariamente ceifam as vidas dos nossos irmãos”, afirma dom Fernando.

Padre Adriano Chagas, ressalta a necessidade de lutar pela garantia da vida plena. “Diante de tanto ataques que a vida vem sofrendo, é nossa missão reafirmar sua importância inalienável e inegociável. Ele é o fundamento sobre o qual se apóiam todos os demais valores”, disse.

O foco principal do manifesto é o aborto, que segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde através do documento Aborto e Saúde Pública: 20 anos de Pesquisas no Brasil publicado no site do órgão, pelo menos 3,7 milhões de brasileiras entre 15 e 49 anos realizaram aborto. Ou seja, 7,2% das mulheres em idade reprodutiva. Outras formas e fatores que provocam mortes também serão lembrados, entre eles: drogas lícitas e ilícitas, violência doméstica e, em especial, contra a mulher.

A caminhada contará com cinco trios elétricos animados pelos cantores e bandas católicas, frei Damião Silva, Chiquinho de Jesus, Ministério de Música da Comunidade Shalom, Coração Novo e Banda Luz. Além da participação do cantor e compositor, Israel Filho. Dom Fernando Saburido, em cima de um dos trios elétricos, dirigirá uma mensagem em prol da vida. Em seguida, ele descerá e caminhará com os presentes até o 2º Jardim, onde às 13h, fará o discurso final e concederá a bênção.

Missas - As missas realizadas no domingo pela manhã em toda a arquidiocese foram canceladas a pedido de dom Fernando para que os católicos possam participar da caminhada. A celebração eucarística celebrada pelo arcebispo na Catedral da Sé, em Olinda, também não será realizada, no dia 2 de outubro.

Caminhada – A ‘5ª Caminhada Arquidiocesana Sim à Vida’ faz parte da Semana da Vida, realizada de 1º a 7 de outubro, período em que serão feitas, em todo o país, ações que ajudem a valorizar a vida humana em todas as suas etapas.

Camisas – As camisas da caminhada custam R$ 10,00 e podem ser adquiridas nas 105 paróquias da Arquidiocese de Olinda e Recife através da Pastoral Familiar ou na Pastoral da Comunicação arquidiocesana. Mais informações pelo telefone: 3453-4958.

Twitter - Você também pode dizer ‘sim à vida’ divulgando a caminhada através das redes sociais. Use a hastag #EuDigoSimaVida.

5ª Caminhada Arquidiocesana “Sim à Vida”
Local: Orla de Boa Viagem – Recife (em frente ao Castelinho)
Dia: 2 de outubro de 2011
Horário: 9h

FONTE: PASCOM/AOR

terça-feira, 27 de setembro de 2011

DESABAFO

"Na fila do supermercado o caixa diz uma senhora idosa que deveria trazer suas próprias sacolas para as compras, uma vez que sacos de plástico não eram amigáveis ao meio ambiente. A senhora pediu desculpas e disse: “Não havia essa onda verde no meu tempo.”

O empregado respondeu: "Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha senhora. Sua geração não se preocupou o suficiente com nosso meio ambiente. ""Você está certo", responde a velha senhora, nossa geração não se preocupou adequadamente com o meio ambiente.Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram devolvidos à loja. A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas tantas outras vezes. Realmente não nos preocupamos com o meio ambiente no nosso tempo. Subíamos as escadas, porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios. Caminhamos até o comércio, ao invés de usar o nosso carro de 300 cavalos de potência a cada vez que precisamos ir a dois quarteirões.

Mas você está certo. Nós não nos preocupávamos com o meio ambiente. Até então, as fraldas de bebês eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos, não nestas máquinas bamboleantes de 220 volts. A energia solar e eólica é que realmente secavam nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham sido de seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas.Mas é verdade: não havia preocupação com o meio ambiente, naqueles dias. Naquela época só tínhamos somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço, não um telão do tamanho de um estádio; que depois será descartado como? Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas elétricas, que fazem tudo por nós. Quando embalávamos algo um pouco frágil para o correio, usamos jornal amassado para protegê-lo, não plastico bolha ou pellets de plástico que duram cinco séculos para começar a degradar.Naqueles tempos não se usava um motor a gasolina apenas para cortar a grama, era utilizado um cortador de grama que exigia músculos. O exercício era extraordinário, e não precisava ir a uma academia e usar esteiras que também funcionam a eletricidade.

Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação com o meio ambiente. Bebíamos diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora lotam os oceanos. Canetas: recarregávamos com tinta umas tantas vezes ao invés de comprar uma outra. Abandonamos as navalhas, ao invés de jogar fora todos os aparelhos 'descartáveis' e poluentes só porque a lámina ficou sem corte.Na verdade, tivemos uma onda verde naquela época. Naqueles dias, as pessoas tomavam o bonde ou de ônibus e os meninos iam em suas bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de usar a mãe como um serviço de táxi 24 horas. Tínhamos só uma tomada em cada quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos. E nós não precisávamos de um GPS para receber sinais de satélites a milhas de distância no espaço, só para encontrar a pizzaria mais próxima. Então, não é risível que a atual geração fale tanto em meio ambiente, mas não quer abrir mão de nada e não pensa em viver um pouco como na minha época?(Agora que voce já leu o desabafo, envie para os seus amigos, e especial para os que têm mais de 50 anos de idade.)
 
FONTE: FORÚM DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS