terça-feira, 19 de outubro de 2010

Eleições e internet – ferramentas para escolher o seu voto

“O voto, assim como tantas outras decisões na nossa vida merece reflexão. É preciso pensar sobre os nossos desejos como cidadãos, sobre o que queremos para a sociedade e o que podem fazer, se eleitos, os candidatos que aparecem no período eleitoral.
Assim, é preciso ser responsável também na hora do voto. Em sua definição, essa palavra explica como deve ser nossa atitude de eleitores – responsáveis, isto é, pessoas hábeis em dar respostas.
Essa resposta que damos com nosso voto deve traduzir o que esperamos para nosso bairro, nossa cidade e nosso país. E, além de tudo, esse voto deve responder às futuras gerações, nossos filhos e netos, que também vão sofrer as conseqüências da nossa opção.”
Fonte: Instituto Ágora – Cartilha Voto Responsável

O voto é um instrumento fundamental para o exercício da cidadania. É o momento para você, cidadão, escolher quem vai te representar nos próximos quatro anos, quem será responsável por defender os seus posicionamentos políticos.
Escolher os seus candidatos é, portanto, uma tarefa que requer cuidado e vai além de memorizar um número, lembrar-se de uma propaganda eleitoral ou um nome conhecido. O mais importante é conhecer a pessoa que está por trás dessa escolha: qual partido está representando? Quais as suas propostas políticas? Essas são algumas perguntas para começar a conhecer o seu candidato.
Saber de sua vida pregressa - seu histórico – é outra tarefa essencial para a escolha de seu voto. O seu candidato já esteve envolvido com esquemas de corrupção? Apresenta transparência de suas contas de campanha? Mostra quem está por trás de sua candidatura?
O sítio Ficha Limpa é uma ferramenta para que todos os eleitores e eleitoras possam buscar essas informações. No entanto, existem muitas outras formas de qualificar o seu voto utilizando a internet. Confira!

QUESTÃO PÚBLICA

Invista 8 minutos e decida 8 anos no Senado Federal
A plataforma Questão Pública: Valores do Legislativo, Responsabilidade do Cidadão é mais uma iniciativa que tem a ABRACCI como uma de suas organizações realizadoras, em parceria com entidades internacionais e nacionais como GOV2U, C2D, Transparência Internacional, Fundação AVINA, Esfera e Instituto Ágora.
Trata-se de um programa desenvolvido para comparar as suas opiniões (e de todos os eleitores) com as dos candidatos ao Senado Federal de cada estado. O objetivo aqui é oferecer um painel de afinidade com os candidatos a senador. Essa comparação é feita a partir de um único questionário com afirmações polêmicas sobre temas que estão em debate na sociedade civil, e é respondido por candidatos e eleitores.
Acesse: http://www.questaopublica.org.br/

EXCELÊNCIAS

O projeto Excelências traz informações sobre todos os parlamentares em exercício nas casas legislativas das esferas federal e estadual, e mais os membros das Câmaras Municipais das capitais brasileiras, num total de 2368 políticos. Os dados são extraídos de fontes públicas (as próprias Casas legislativas, o Tribunal Superior Eleitoral, tribunais estaduais e superiores, tribunais de contas e outras) e de outros projetos mantidos pela Transparência Brasil, como o Às Claras (financiamento eleitoral) e o Deu no Jornal (noticiário sobre corrupção).

Fonte: Transparência Brasil
Acesse: http://www.excelencias.org.br/

EXTRATO PARLAMENTAR

O site Extrato Parlamentar, hospedado no site do Movimento Voto Aberto, oferece uma ferramenta que calcula a afinidade política entre o internauta e os deputados federais. Assim, o eleitor pode saber quais são os candidatos que pensam de forma mais parecida com ele.
O funcionamento é simples: o internauta responde a 12 perguntas sobre projetos votados nominalmente na Câmara dos Deputados (se é a favor da Lei da Ficha Limpa ou se queria a prorrogação da CPMF, por exemplo) e o site compara as respostas com a posição de cada deputado. Depois, um modelo matemático ordena as respostas, mostrando quais os deputados mais afinados com o internauta em seu Estado e no país, com base no percentual de coincidência nas opiniões.

WEBCIDADANIA

O site webcidadania é hoje um agregador de projetos e movimentos que, de diversas formas, pensam e trabalham a cidadania pela web.
Trata-se de um novo jeito de opinar. Uma forma de influenciar políticas públicas, construir mobilizações para o que a gente pode fazer juntos, fiscalizar e cobrar, acessar dados públicos, sentir que nossas opiniões importam e determinam os rumos de nossas cidades e do nosso país.
Enfim, como a internet e as novas mídias podem proporcionar múltiplas possibilidades de atuação social e como podem ajudar a construir o país em que queremos viver.
Esse boletim será enviado quinzenalmente pela secretaria executiva da ABRACCI. Para sugerir pautas envie um e-mail para contato@fichalimpa.org.br

NOTA PÚBLICA

O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, rede da sociedade civil responsável pela Campanha Ficha Limpa, da qual decorreu a aprovação da Lei Complementar nº 135/2010, conhecida como a Lei da Ficha Limpa, vem, a propósito de recentes declarações de parlamentares em relação à autoria ou promoção do projeto de lei, esclarecer o seguinte:
O Congresso Nacional discutia desde 1993, sem aproximar-se de qualquer decisão, o tema do aprimoramento da Lei de Inelegibilidades. Tais modificações só vieram a ocorrer quando a sociedade brasileira se mobilizou, coletando as 1,6 milhão de assinaturas que deram origem ao projeto de lei de iniciativa popular. Outras milhões de pessoas participaram diretamente dessa conquista em passeatas, palestras e conferências ou atuando de forma decisiva por meio do ativismo na internet.
Não temos dúvida de que, se não fosse a iniciativa popular, não teríamos uma legislação de inelegibilidades com as qualidades técnicas e os padrões éticos da Lei da Ficha Limpa. Por isso, a sociedade brasileira é o pai e a mãe da Lei da Ficha Limpa.
Na tramitação do projeto de lei tivemos o apoio de número considerável de parlamentares, em lista tão extensa que não seria possível, nem justo, apresentar. Cada um cumpriu o papel que lhe competia, tanto que o projeto acabou se convertendo em lei. Agora é hora de voltarmos a nossa atenção para a efetiva aplicação dessa que é, sem dúvida, a mais democrática de todas as leis brasileiras.

FICHA LIMPA - A LEI QUE O BRASIL FAZ VALER
O sítio Ficha Limpa – A Lei que o Brasil faz Valer é uma ferramenta de todos os eleitores e eleitoras do Brasil. Participe desse movimento!
Seja o juiz dessas eleições. Decida você quem pode ou não se eleger, confira a vida pregressa de seu candidato. E mais: divulgue essa idéia. O poder desse movimento depende da sua ação. Você também pode decidir.

FISCALIZAÇÃO É FUNDAMENTAL!

O sítio Ficha Limpa está aberto ao controle de toda a sociedade através de ferramenta interativa que permite a fiscalização das informações prestadas pelos candidatos cadastrados. É muito importante que todos contribuam com esse processo!

CANDIDATOS CADASTRADOS

O número de candidatos inscritos aumenta a cada dia, mas ainda são muito poucos se comparados ao universo total de candidatos aos cargos de presidente, governador, senador e deputado federal em todo o Brasil.
Cobre de seus candidatos a sua participação e ajude a disseminar essa idéia!

SAIU NA MÍDIA...

Acompanhe as últimas notícias sobre o Sítio Ficha Limpa também através de nossas redes sociais: twitter, facebook, orkut.

 

NÚMEROS DO SÍTIO FICHA LIMPA

* Total de candidatos que solicitaram cadastro: 136
* Total de candidatos aprovados: 50
* Total de denúncias recebidas pelo sítio: 12
* Total de candidatos descadastrados: 0

*A maior parte das denúncias apresentou como motivo a atualização da prestação de contas dos candidatos cadastrados. Em todos esses casos os candidatos denunciados foram notificados e atualizaram a sua prestação de contas dentro do período estipulado pela administração do sítio para evitar descadastramento, indicando que essa ferramenta interativa tem se mostrado efetiva como instrumento de pressão para a transparência de contas dos candidatos.


























sábado, 16 de outubro de 2010

PASTORAL SOCIAL

A Pastoral Social tem a missão de anunciar os caminhs do Evangelho que leva a uma sociedade justa e solidári, como também denunciar as forams de injustiça e exclusão.

Com este artigo, queremos esclarer o que é a Pastoral Social, sua finalidade, objetivos, estrutura e a forma de organizá-la. Entendemos por Pastoral Social, no singular, a solicitude de toda a Igreja para com as questões sociais. O termo Pastorais Sociais constituese em ações voltadas concretamente para os diferentes grupos ou diferentes facetas da exclusão social.
Já o Setor Pastoral Social, tem duplo caráter: por um lado, representa uma referência para toda a ação social da Igreja, em termos de assessoria, elaboração de subsídios e reflexão teórica. Por outro lado, é um espaço de articulação das Pastorais Sociais e Organismos que desenvolvem ações específicas no campo sócio-político.
O QUE É PASTORAL SOCIAL


A Pastoral Social tem como finalidade concretizar em ações sociais e específicas o cuidado da Igreja diante de situações reais de marginalização. Os textos bíblicos destacam em suas páginas alguns rostos que têm a predileção do amor de Deus. São rostos anônimos, os quais, em função do trabalho pastoral, vão recuperando o nome e a história na medida em que são assumidos com amor.
A Pastoral Social é essa solicitude da Igreja voltada especialmente para a condição sócio-econômica da população. Hoje como ontem, ela se preocupa com as questões relacionadas à saúde, à habitação, ao trabalho, à educação, enfim, às condições reais da existência, à qualidade de vida. “Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10).
Resumindo, a dimensão sóciotransformadora da ação da Igreja é constituída de quatro aspectos complementares e indissociáveis: sensibilidade para com os fracos e indefesos, solidariedade frente a determinadas emergências, profetismo no combate à injustiça e espiritualidade libertadora.

OBJETIVO GERAL

As Pastorais Sociais integram, junto com outros Organismos e setores, a exigência do Serviço na ação evangelizadora da Igreja no Brasil. Assim, entende-se que o Objetivo Geral dessa dimensão é “contribuir, à luz da Palavra de Deus e das Diretrizes Gerais da CNBB, para a transformação dos corações e das estruturas da sociedade em que vivemos, em vista da construção de uma nova sociedade, o Reino de Deus”.
A Pastoral Social, por sua vez, tem como objetivo desenvolver atividades concretas que viabilizem essa transformação em situações específicas, tais como o mundo do trabalho, a realidade das ruas, o campo da mobilidade humana, os presídios, as situações de marginalização da mulher, dos trabalhadores rurais, dos pescadores, e assim por diante.
Evidente que a Pastoral Social não tem o monopólio da transformação social e da busca de alternativas. Outras pastorais e dimensões da Igreja também trabalham na mesma direção, inclusive outras Igrejas, cristãs ou não, preocupam-se pela transformação das estruturas injustas da sociedade.

ESTRUTURA

Atualmente a estrutura da CNBB organiza-se em 10 Comissões Episcopais de Pastoral. As Pastorais Sociais situam-se na Comissão para o Serviço da Caridade da Justiça e da Paz e tem no serviço a sua exigência evangelizadora predominante. Em nível nacional, esta Comissão reúne sob sua articulação catorze Pastorais e quatro Organismos.
As Pastorais são as seguintes: Pastoral Operária, Pastoral do Povo de Rua, Conselho Pastoral dos Pescadores, Pastoral dos Nômades, Pastoral da Mulher Marginalizada, Pastoral do Menor, Pastoral da Saúde, Serviço Pastoral dos Migrantes, Pastoral Afro-brasileira, Pastoral Carcerária, Comissão Pastoral da Terra, Pastoral da Sobriedade, Pastoral da Pessoa Idosa e Setor da Pastoral da Mobilidade Humana.
Os organismos são: Cáritas Brasileira, IBRADES (Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Social), CERIS (Centro de Estatísticas Religiosas e Investigações Sociais), Pastoral da Criança e CBJP (Comissão Brasileira de Justiça e Paz).

4.ª Semana Social Brasileira

Com o objetivo de articular as forças sociais do país, fazer um diagnóstico da sociedade brasileira, identificar seus principais desafios e buscar alternativas conjuntas e viáveis, a 4.ª SSB é um espaço na construção de um Projeto Nacional. Busca-se um Brasil e um mundo economicamente justo, politicamente democrático, socialmente eqüitativo e solidário, cultural e religiosamente plural e ambientalmente sustentável. Trata-se de um processo que se estende de 2004 a 2006, envolvendo entidades, movimentos sociais, dioceses e organiza ções em geral.
A SSB faz acontecer o Mutirão por um novo Brasil, com o tema:
Articulação das Forças Sociais participando da construção do Brasil que queremos. www.semanasocialbrasileira.org.br

FONTE: http://www.pime.org.br/missaojovem/mjevanggeralsocial.htm

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Nota da Comissão Brasileira Justiça e Paz

O MOMENTO POLÍTICO E A RELIGIÃO



“Amor e Verdade se encontrarão. Justiça e Paz se abraçarão” (Salmo 85)


A Comissão Brasileira Justiça e Paz (CBJP) está preocupada com o momento político na sua relação com a religião. Muitos grupos, em nome da fé cristã, têm criado dificuldades para o voto livre e consciente. Desconsideram a manifestação da presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil de 16 de setembro, “Na proximidade das eleições”, quando reiterou a posição da 48ª Assembléia Geral da entidade, realizada neste ano em Brasília. Esses grupos continuaram, inclusive, usando o nome da CNBB, induzindo erroneamente os fiéis a acreditarem que ela tivesse imposto veto a candidatos nestas eleições.
Continua sendo instrumentalizada eleitoralmente a nota da presidência do Regional Sul 1 da CNBB, fato que consideramos lamentável, porque tem levado muitos católicos a se afastarem de nossas comunidades e paróquias.
Constrangem nossa conciência cidadã, como cristãos, atos, gestos e discursos que ferem a maturidade da democracia, desrespeitam o direito de livre decisão, confundindo os cristãos e comprometendo a comunhão eclesial.
Os eleitores têm o direito de optar pela candidatura à Presidência da República que sua consciência lhe indicar, como livre escolha, tendo como referencial valores éticos e os princípios da Doutrina Social da Igreja, como promoção e defesa da dignidade da pessoa humana, com a inclusão social de todos os cidadãos e cidadãs, principalmente dos empobrecidos.
Nesse sentido, a CBJP, em parceria com outras entidades, realizou debate, transmitido por emissoras de inspiração cristã, entre as candidaturas à Presidência da Republica no intento de refletir os desafios postos ao Brasil na perspectiva de favorecer o voto consciente e livre. Igualmente, co-patrocinou um subsídio para formação da cidadania, sob o título: “Eleições 2010: chão e horizonte”.
A Comissão Brasileira Justiça e Paz, nesse tempo de inquietudes, reafirma os valores e princípios que norteiam seus passos e a herança de pessoas como Dom Helder Câmara, Dom Luciano Mendes, Margarida Alves, Madre Cristina, Tristão de Athayde, Ir. Dorothy, entre tantos outros. Estes, motivados pela fé, defenderam a liberdade, quando vigorava o arbítrio; a defesa e o anúncio da liberdade de expressão, em tempos de censura; a anistia, ampla, geral e irrestrita, quando havia exílios; a defesa da dignidade da pessoa humana, quando se trucidavam e aviltavam pessoas.
Compartilhamos a alegria da luz, em meio a sombras, com os frutos da Lei da Ficha Limpa como aprimoraramento da democracia. Esta Lei de Iniciativa Popular uniu a sociedade e sintonizou toda a igreja com os reclamos de uma política a serviço do bem comum e o zelo pela justiça e paz.


Brasília, 06 de Outubro de 2010.


Comissão Brasileira Justiça e Paz,
Organismo da CNBB

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

PASTORAL SOCIAL

PASSOS PARA ORGANIZAR UMA PASTORAL SOCIAL


Para cada face da exclusão existe uma pastoral social específica. E se não existe, é interessante criar um serviço de presença evangélica e de atuação pastoral, que, com o tempo, pode vir a se tornar uma nova pastoral social.
1. O ponto de partida de qualquer ação é uma tomada de consciência da realidade local, com atenção especial para os grupos que mais sofrem o peso da exclusão. Esta conscientização da realidade pode ser feita através de visitas pastorais, de pesquisas e levantamentos ou de um trabalho científico, com assessoria de organismos apropriados, como já acontece, em muitas comunidades, por ocasião da Campanha da Fraternidade.
2. Criação de uma equipe de base que acompanhe de perto essa situação específica ou categoria de pessoas marginalizadas. Essa equipe, como sugere o nome, é responsável pelo trabalho de base, de visita. Marca presença nos lugares onde são identificados tais rostos.
3. A partir dessa presença e acompanhamento, o terceiro passo é desenvolver atividades de apoio e solidariedade aos movimentos sociais e à luta por melhores condições de vida e trabalho, o que significa uma ação lenta e persistente de conscientização, organização e mobilização.
4. As diversas equipes de base das pastorais específicas devem promover encontros conjuntos da Pastoral Social, reunindo-se com certa freqüência, seja em nível comunitário e paroquial, seja em nível diocesano e regional. Tais encontros servem para trocar experiências, traçar metas comuns e planejar atividades gerais.
5. O quinto passo diz respeito à integração entre as pastorais. Neste caso é necessário escolher lideranças e agentes que possam encontrar-se nos diversos níveis para coordenar as ações conjuntas. Lembramos ainda a articulação com as Pastorais Sociais da CNBB.
PARA REFLETIR

1. Você entendeu o que é Pastoral Social? Explique.
2. Sua comunidade está desenvolvendo as Pastorais Sociais? Quais?
3. Sua comunidade se preocupa somente com seus problemas ou se interessa também pelos graves problemas do mundo? Como?

FONTE: http://www.pime.org.br/missaojovem/mjevanggeralsocial.htm

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Nota da CNBB em relação ao Momento Eleitoral

CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL

Assessoria de Imprensa
Nota da CNBB em relação ao Momento Eleitoral
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, por meio de sua Presidência, congratula-se com o Povo Brasileiro pelo exercício da cidadania na realização do primeiro turno das eleições gerais, quando foram eleitos os representantes para o Poder Legislativo e definidos os Governadores de diversas unidades da Federação, bem como o nome daqueles que serão submetidos a novo escrutínio em 2º turno, para a Presidência da República e alguns governos estaduais e distrital.
A CNBB congratula-se também pelos frutos benéficos decorrentes da aprovação da Lei da Ficha Limpa, que está oferecendo um novo paradigma para o processo eleitoral, mesmo se ainda tantos obstáculos a essa Lei tenham de ser superados.
Entretanto, lamentamos profundamente que o nome da CNBB - e da própria Igreja Católica – tenha sido usado indevidamente ao longo da campanha, sendo objeto de manipulação. Certamente, é direito – e, mesmo, dever – de cada Bispo, em sua Diocese, orientar seus próprios diocesanos, sobretudo em assuntos que dizem respeito à fé e à moral cristã. A CNBB é um organismo a serviço da comunhão e do diálogo entre os Bispos, de planejamento orgânico da pastoral da Igreja no Brasil, e busca colaborar na edificação de uma sociedade justa, fraterna e solidária.
Neste sentido, queremos reafirmar os termos da Nota de 16.09.2010, na qual esclarecemos que “falam em nome da CNBB somente a Assembléia Geral, o Conselho Permanente e a Presidência”. Recordamos novamente que, da parte da CNBB, permanece como orientação, neste momento de expressão do exercício da cidadania em nosso País, a Declaração sobre o Momento Político Nacional, aprovada este ano em sua 48ª Assembléia Geral.
Reafirmamos, ainda, que a CNBB não indica nenhum candidato, e recordamos que a escolha é um ato livre e consciente de cada cidadão. Diante de tão grande responsabilidade, exortamos os fiéis católicos a terem presentes critérios éticos, entre os quais se incluem especialmente o respeito incondicional à vida, à família, à liberdade religiosa e à dignidade humana.
Confiando na intercessão de Nossa Senhora Aparecida, invocamos as bênçãos de Deus para todo o Povo Brasileiro.


Brasília, 08 de outubro de 2010

P. nº 0849/10

Dom Geraldo Lyrio Rocha
Arcebispo de Mariana
Presidente da CNBB
Dom Luiz Soares Vieira
Arcebispo de Manaus
Vice-Presidente da CNBB
Dom Dimas Lara Barbosa
Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro
Secretário Geral da CNBB


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